A Agência Meteorológica do Japão diz que as temperaturas foram as mais altas desde que os registros começaram em 1898.
O Japão vivenciou o mês de julho mais quente da história.
As temperaturas no país estavam 2,16 graus Celsius acima da média, as mais altas desde que os registros começaram em 1898, informou a Agência Meteorológica do Japão na quinta-feira.
O recorde anterior de julho, estabelecido no ano passado, viu as temperaturas subirem 1,91 graus Celsius acima da média.
As temperaturas subiram acima de 40 graus Celsius em sete locais em alguns dias, com o mercúrio registrando 41,0 C em Sano, província de Tochigi, em 29 de julho.
Sessenta e dois dos 153 postos de observação espalhados pelo país, incluindo o centro de Tóquio e Nagoya, estabeleceram novos recordes.
A agência meteorológica do Japão disse que um sistema de alta pressão sobre o Pacífico e “ar quente do sul” que cobriu regiões do norte contribuíram para o aumento nas temperaturas.
A agência disse que esperava temperaturas mais altas do que o normal em todo o país em agosto e aconselhou a população a se manter hidratada para diminuir o risco de insolação.
Ele também alertou que o Japão pode ver novos recordes estabelecidos no futuro devido às mudanças climáticas.
Pelo menos 59 pessoas morreram de insolação no Japão desde abril, de acordo com autoridades.
O monitor climático da União Europeia informou no mês passado que o planeta havia experimentado seu dia mais quente na história moderna.
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, apelou na semana passada aos países para que tomem medidas para lidar com o calor extremo que está “cada vez mais destruindo economias, ampliando desigualdades, minando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e matando pessoas”.