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Jovem americano quer bater recorde e viajar 80,5 mil km em 100 dias para apoiar investigação de cancro infantil – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Ago 7, 2024

Tudo começou quando, após o diagnóstico do familiar, o adolescente contactou o Saint Jude Children’s Research Hospital  para perceber como poderia contribuir para a causa.  “Tivemos a ideia de como podemos trabalhar nisto juntos, de como podemos tornar este mundo num lugar melhor”, explicou à AP.

Em maio, a ideia ganhou asas: a aeronave comandada por Guo deslocou de Memphis, no Tenesse. Este foi início de uma viagem que deverá durar 100 dias. Atualmente, o adolescente já visitou sete países, tendo chegado na terça-feira à cidade suíça de Genebra, de onde partirá para Heraklion, na Grécia. A verdade é que, com apenas 19 anos acabados de fazer em julho, já conta com 700 horas de voo e já sobrevoou todos os estados dos Estados Unidos, à exceção do Alasca e do Hawai. Guo começou a aprender a pilotar aos 13 anos. Contudo, apesar das longas horas que já dedicou ao hobby, o jovem encara a ocupação como um desafio pessoal e não como uma carreira profissional — a sua vocação é direcionada para a área dos negócios e tecnologia.

Apesar da experiência, a ideia não foi aplaudida por todos os familiares. Segundo contou o próprio, os pais ficaram bastante preocupados com a viagem e tentaram impedi-lo de a realizar, chegando a tentar obrigá-lo a voar com a ajuda de voluntários e patrocinadores. Indo contra todos os avisos, Ethan Guo avançou com o projeto, preparando-se para qualquer cenário. Guardou no avião equipamento de frio para a Antártida, um kit de sobrevivência para o caso de ficar retido no deserto e uma jangada insuflável, caso aterre no mar.

Mas, mesmo com todos os preparativos, os contratempos acabaram por surgir — e logo no início do percurso.  “Através das minhas experiências — como uma avaria no motor logo no início da viagem — fui obrigado a encarar o facto de que podia morrer em qualquer altura da viagem. Estaria a mentir se dissesse que não teve medo”.

A experiência ajudou Guo a perceber que algo se manteve constante: a sua motivação. “Todos os dias reafirmo: ‘É nisto que acredito’. Por isso, vou lutar até ao fim”.

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