Washington:
Os ataques aéreos iraquianos mataram um importante líder do grupo Estado Islâmico e três outros terroristas, anunciaram os militares dos EUA na sexta-feira, dizendo que os ataques foram possibilitados pela inteligência da coalizão internacional anti-jihadista.
“As forças de segurança iraquianas (ISF) conduziram ataques aéreos de precisão no nordeste do Iraque em 14 de outubro que mataram quatro membros da organização terrorista ISIS, incluindo um líder sênior”, disse o Comando Central dos EUA (CENTCOM) em um comunicado nas redes sociais, usando uma sigla para o grupo Estado Islâmico.
“Os ataques liderados pelos iraquianos foram conduzidos para perturbar e degradar as redes de ataque do ISIS no Iraque e foram possibilitados pelo apoio técnico e inteligência das forças da coligação”, disse o CENTCOM.
Afirmou que o líder morto era o oficial mais graduado do grupo no norte do Iraque, identificando-o como Shahadhah Allawi Salih Ulaywi al-Bajjari e dizendo que também era conhecido como Abu Issa.
O Comando Conjunto de Operações do Iraque tinha dito anteriormente num comunicado que aviões de guerra F-16 realizaram ataques em 14 de Outubro na província de Kirkuk que mataram quatro terroristas, “um deles um líder importante”.
Os ataques ocorreram depois que as forças dos EUA e do Iraque conduziram uma operação conjunta no final de agosto que, segundo o CENTCOM, matou 14 membros do grupo Estado Islâmico, entre eles quatro líderes.
Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria como parte da coligação, que Washington e Bagdad anunciaram no mês passado que encerrará a sua missão militar de uma década no Iraque dentro de um ano.
O anúncio seguiu-se a meses de conversações entre os Estados Unidos e o Iraque sobre o futuro da coligação, que foi criada em 2014 para ajudar as forças locais a retomar áreas de território tomadas pelos jihadistas naquele país e na vizinha Síria.
A coligação continuará a sua operação militar na Síria, com tropas internacionais autorizadas a apoiar operações anti-jihadistas a partir do Iraque até Setembro de 2026.
O EI foi derrotado no Iraque em 2017 e na Síria em 2019, mas os combatentes jihadistas continuam a operar em áreas remotas desérticas, embora já não controlem o território.
(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)