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“Longe do fim”, mas Joe Biden tem grandes esperanças no cessar-fogo em Gaza

'Longe do fim', mas Joe Biden tem grandes esperanças no cessar-fogo em Gaza

Joe Biden disse a repórteres que estava otimista sobre as perspectivas de um cessar-fogo em Gaza (arquivo).

Washington:

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na sexta-feira que nenhuma parte no Oriente Médio deve prejudicar os esforços para chegar a um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza, que ele afirmou estar próximo, mas alertou que estava “longe de terminar”.

CITAÇÕES-CHAVE

“Ninguém na região deve tomar medidas para minar esse processo”, escreveu Biden nas redes sociais.

Mais tarde, ele disse aos repórteres que estava otimista quanto às perspectivas de um cessar-fogo.

“Até uma hora atrás, ainda estava em jogo. Estou otimista. Está longe de acabar”, disse ele na sexta-feira à noite. “Há mais alguns problemas. Acho que temos uma chance”, acrescentou, sem dar mais detalhes.

Questionado sobre quando um acordo de cessar-fogo começaria se um acordo fosse alcançado, Biden disse: “Isso ainda está para ser visto.”

POR QUE É IMPORTANTE

Israel insiste que a paz só será possível se o grupo islâmico palestino Hamas for destruído, enquanto o Hamas disse que só aceitará um cessar-fogo permanente, não temporário.

As negociações de cessar-fogo em Doha foram interrompidas na sexta-feira, com os negociadores se reunindo novamente na semana que vem. Em uma declaração conjunta, os EUA, o Catar e o Egito disseram que Washington apresentou uma nova proposta. Washington, o aliado mais importante de Israel, diz que um cessar-fogo reduzirá a crescente ameaça da ampliação da guerra de Israel em Gaza.

Biden havia originalmente apresentado uma proposta de cessar-fogo em três fases em um discurso em 31 de maio, mas os mediadores encontraram obstáculos repetidos.

CONTEXTO

O mais recente derramamento de sangue no conflito israelense-palestino de décadas foi desencadeado em 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns, de acordo com contagens israelenses.

O ataque subsequente de Israel ao enclave governado pelo Hamas matou mais de 40.000 palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde local, e deslocou quase toda a população de 2,3 milhões, causando uma crise de fome e levando a alegações de genocídio no Tribunal Mundial, que Israel nega.

(Com exceção do título, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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