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Manifestações opostas no Porto levam ao fecho do Metro dos Aliados por questões de segurança – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Abr 5, 2024

Terão 350 metros a separá-las, não ocorrem à mesma hora e garantem que serão pacíficas. Ainda assim os protestos “Contra o Fascismo, Mais e Melhor Habitação” e “Menos Imigração, Mais Habitação”, este sábado, no Porto, levaram ao encerramento da estação do Metro dos Aliados entre as 14h e as 19h. A razão não podia ser mais clara: “Por razões de segurança”, avisou a empresa na rede social X.

Foram também “questões de segurança” as avançadas pela PSP para alterar o percurso e a hora da manifestação anti-imigração, adiantou ao Observador Catarina Barbosa do grupo anti-fascista. Não por causa da proximidade no espaço e nas horas dos dois protestos, mas devido a um festival cultural trans no teatro municipal do Porto (Rivoli) que começa às 21h.

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Assim, o horário da manifestação da extrema-direita  foi antecipada uma hora: em vez de começar às 18h00 como inicialmente previsto, arranca às 17h00. E o percurso também foi alterado. Continua a partir da Praça D. João I, mas depois segue pela Rua Sá da Bandeira Avenida dos Aliados e termina na Praça Humberto Delgado, em frente à Câmara Municipal. (O percurso anterior levava o protesto pela Rua Dr. Magalhães Lemos, Avenida dos Aliados e Rua Sá da Bandeira, terminando no local onde se iniciava, a Praça D. João I).

Este protesto foi convocado pelo Grupo 1143 que, numa publicação partilhada na rede social X, o descreve como “a primeira manifestação nacionalista na cidade do Porto, desde o Golpe de 1974”.

Estão previstas carrinhas a sair do Algarve e Lisboa, parando em Aveiras e Coimbra, para apanharem participantes. O Grupo 1143 define-se como uma “organização patriótica, aclubistica e apartidária”, e aponta a imigração “sem controlo” como a principal razão para os preços na habitação.

Já o outro grupo que vai para a ruas da cidade gritar “Contra o Fascismo, Mais e Melhor Habitação” parte às 15h30 da Praça dos Poveiros e segue para a Praça da Batalha, onde são esperadas música e intervenções artísticas.

É convocada por vários coletivos, entre eles o SOS Racismo, Rede 8M e Habitação Hoje. Em comunicado enviado ao Observador,  afirmam querer reivindicar a “efetivação de direitos que nos 50 anos do 25 de abril ainda não são uma realidade para a classe trabalhadora, portuguesa e imigrante”. E descrevem esta manifestação como “solidária com todas as pessoas vítimas dos ataques de ódio da extrema-direita”.





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