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Melo aparafusou e Portas chorou. Dois anos depois, a placa do CDS volta aos corredores do Parlamento – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mar 26, 2024


Foi rodeado de alguns dos “melhores” do partido — entre eles Paulo Portas, Manuel Monteiro, José Ribeiro e Castro e Paulo Núncio — que Nuno Melo, atual presidente do CDS, assinalou o “momento histórico e emotivo”. Aparafusou, ele mesmo, a placa do partido democrata-cristão que há dois anos tinha sido retirada, depois de o partido ficar fora do Parlamento. Portas não quis falar aos jornalistas — disse que era o momento da atual liderança — mas no “ato formal de regresso” do partido a emoção falou por ele. Após a placa ser reposta, abraçou Melo, com lágrimas nos olhos.

A marca dourada na parede assinalava o local onde, em 2022, deixou de estar a placa do CDS na Assembleia da República. O mediatismo “desnecessário” dado à sua retirada foi então criticado, não só por membros do partido, mas também pelo então Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues. Agora, o momento mediático para a sua reposição foi agendado, solene e anunciado à comunicação social. Decorreu num corredor estreito a abarrotar de jornalistas e de figuras históricas do partido democrata-cristão.

O simbolismo de o regresso se dar nos 50 anos do 25 de abril não foi deixado de lado por Melo. “Não é coincidência que seja agora que o CDS volta à Assembleia da República”, afirmou o deputado eleito pela coligação da Aliança Democrática, que entende que esta “placa encerra a história de partido” que não se define pela ausência temporária da vida parlamentar na última legislatura.

Ao Observador, Manuel Monteiro, antigo líder do CDS, diz estar contente por assistir ao momento num dia que classifica como “importante para o futuro do partido“. Está presente a convite direto de Nuno Melo, já que este convidou “todos os ex-presidentes” para a cerimónia. “Espero que o CDS seja novamente uma voz ativa no Parlamento para a afirmação de uma direita democrática”, pede o histórico do partido, minutos depois de tirar uma fotografia de grupo com as restantes figuras do partido nos Passos Perdidos do Parlamento.

Em declarações aos jornalistas, Nuno Melo recusou que o partido tenha sido levado ao colo pelo PSD de volta ao Parlamento e assinala que a vitória da AD “foi possível com votos do CDS” . Também não quis falar sobre o novo Governo de Luís Montenegro ou da sua eventual presença no mesmo. O assunto fica para “dia 2 de abril”, quando o novo Executivo tomar posse, sendo muito provável que ocupe o lugar de ministro. Para já, prefere saborear o momento em que o “CDS volta à casa da democracia”.

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