O juiz presidente da comarca de Lisboa, Artur Cordeiro, acredita que o julgamento do caso BES será mais curto do que o do BPN, apontando para menos de três anos de tribunal. “Na minha ideia, e tendo também presente as pessoas que estão envolvidas e a grande capacidade que têm, eu encurtaria para menos de metade [do julgamento do BPN, que durou sete anos] “, afirmou Artur Cordeiro, no programa Justiça Cega da Rádio Observador da autoria dos jornalistas Luís Rosa e Luís Soares.
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O juiz vai mais longe e assume mesmo acreditar que o tempo do julgamento seja “menos de metade” do que o BPN. “Espero que seja menos do que isso. Honestamente, creio que assim será”, reforçaria.
A menor duração deve-se, explica Artur Cordeiro, à diminuição dos “tempos mortos que se perdiam na procura da prova para exibição a testemunhas, na comunicação à distância de testemunhas, peritos ou outros intervenientes acidentais do processo que não podem estar presentes”.
“Até mesmo na apreciação da prova e na redação do acórdão, tudo isso são inovações que encurtam tremendamente o tempo de duração e que viabilizam uma apreciação correta que doutra forma seria impossível”, rematou Artur Cordeiro.