Depois do 15.º lugar no Qatar e do nono em Portugal, Miguel Oliveira chegava à terceira etapa do Mundial de MotoGP com vontade de continuar a subir nas classificações e cimentar um início de temporada positivo. Em Austin, nos Estados Unidos e jogar em casa da Trackhouse, o piloto português tinha a memória do 5.º lugar da época passada e a intenção de deixar o Grande Prémio das Américas com um resultado semelhante.
Aqueles últimos 15 minutos a voar mereciam outro ninho na chegada: Miguel Oliveira termina treinos livres nos EUA no 11.º lugar
Miguel Oliveira começou o fim de semana com um modesto 17.º lugar na primeira sessão de treinos livres em Austin, melhorando depois todos os registos e rodando durante muito tempo dentro de um top 10 que lhe permitia a entrada direta na Q2. Falhou o apuramento por 108 milésimos, terminando no 11.º lugar e obrigado a passar pela Q1, e já este sábado voltou a perder a oportunidade de partir da primeira metade da grelha. Ainda liderou a Q2, com uma segunda volta muito rápida, mas terminou em quarto e não foi além da 14.ª posição da qualificação.
“Hoje foi um dia bastante bom, fiquei muito perto da Q2 em 11.º. É uma posição sempre frustrante para terminar numa sexta-feira, mas imagino que será melhor do que estar mais atrás. Não conseguimos ligar uma volta inteira perfeita e temos uma pequena margem para melhorar a volta que fiz. Penso que esse seja o lado positivo que levamos para sábado. Ajustámos algumas pequenas coisas na mota e tentei pilotar e habituar-me ao passo que demos no treino da manhã, que foi realmente positivo. Comecei a sentir-me melhor com a mota e comecei a ligar-me e a habituar-me”, disse o piloto português ainda na sexta-feira e sem que a qualificação estivesse fechada.
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Assim, este sábado e nas 10 voltas da corrida sprint do Grande Prémio das Américas, Maverick Viñales partia da pole-position e era seguido por Pedro Acosta e Marc Márquez, com Raúl Fernández, o colega de Miguel Oliveira na Trackhouse, a arrancar de 13.º. Vinãles começou muito bem e segurou a liderança, com Márquez a saltar desde logo para o segundo lugar, enquanto que o piloto português começou por perder algumas posições antes de conseguir estabilizar em 12.º. Pelo meio, logo nas voltas iniciais, Fabio Di Giannantonio ficou de fora por problemas na mota e Augusto Fernández e Takaaki Nakagami abandonaram após quedas.
Lá à frente, Viñales, Márquez e Acosta começaram desde logo a descolar do grupo perseguidor, onde Jorge Martín passou Enea Bastianini e segurou o quarto lugar. Acosta não conseguiu aproveitar um erro claro de Márquez a sete voltas do fim, com Viñales a abrir cerca de segundo e meio de vantagem em relação aos restantes ocupantes do pódio, e Martín ia realizando um trabalho assinalável na tarefa de se aproximar dos três primeiros. Mais atrás, Miguel Oliveira mantinha-se em 12.º.
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He’s through on @Bestia23! Can he close in the leading trio? ????#AmericasGP ???????? pic.twitter.com/zuIToVXzZW
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Jorge Martín confirmou o que já se tornava evidente e ultrapassou Pedro Acosta, inserindo-se no pódio, com Marc Márquez a aproveitar para se afastar e deixar o segundo lugar praticamente assegurado. Já nada mudou até ao fim, com Maverick Viñales a confirmar a vitória na corrida sprint do Grande Prémio das Américas, seguido de Márquez e Martín, com Acosta, Aleix Espargaró, Enea Bastianini, Jack Miller, Pecco Bagnaia e Raúl Fernández a terminarem dentro dos pontos. Miguel Oliveira ainda ultrapassou Brad Binder e cruzou a meta em 11.º, partindo para a corrida de domingo ainda sem pontos conquistados em Austin.
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