(Em atualização)
Depois de o Ministério da Educação ter chegado a acordo com sete sindicatos de professores para a recuperação do tempo de serviço, a Fenprof — que se recusou a assinar o acordo — acusou a tutela de deixar de fora 25 mil docentes, ao não prever qualquer benefício para quem está no 8.º, 9.º e 10.º escalão (por estarem à beira da reforma). Em entrevista à SIC, já esta quarta-feira, o ministro Fernando Alexandre desmentiu Mário Nogueira: “A Fenprof disse isso, mas está incorreto.”
Depois do entendimento com sete sindicatos, o secretário-geral da Fenprof considerou que o acordo “exclui professores” e estimou esse universo em 25.400 docentes. Confrontado com o número apresentado por Mário Nogueira — e que justifica as razões para que a Fenprof não tenha assinado o acordo apresentado na terça-feira –, Fernando Alexandre foi direto: “Não, isso não é verdade… A Fenprof disse isso, mas está incorreto”. As declarações foram feitas em entrevista à SIC, na primeira entrevista que o governante dá desde que assumiu a pasta da Educação.
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De acordo com a proposta do Governo “não beneficiam [da devolução do tempo de serviço] os do 10.º escalão. Mas os do 8.º e 9.º podem progredir para os escalões seguintes”, garantiu o ministro.
Neste momento, de acordo com a estimativa do Ministério da Educação (cujos números vão ao encontro daqueles que a Fenprof indica), no último escalão da carreira estão atualmente 13.400 professores.