A capitalização de mercado da gigante dos chips atinge US$ 3,335 trilhões, à medida que os preços das ações continuam em alta.
A Nvidia, a startup no centro do boom da inteligência artificial, tornou-se a empresa mais valiosa do mundo, tirando a Microsoft do primeiro lugar.
A capitalização de mercado da Nvidia atingiu US$ 3,335 trilhões na terça-feira, com as ações da fabricante de chips subindo 3,5 por cento, para US$ 135,58.
O feito ocorre poucos dias depois de a empresa com sede em Santa Clara, Califórnia, ter eclipsado a Apple e se tornado a segunda empresa mais valiosa do mundo.
As ações da Microsoft e da Apple, detentoras do segundo e terceiro lugares, caíram 0,45% e 1,1%, respectivamente.
A recuperação da Nvidia, que elevou os índices S&P 500 e Nasdaq a níveis recordes, dá continuidade a uma série de vitórias especulativas para a empresa, cujas unidades de processamento gráfico (GPUs) são essenciais para o desenvolvimento da IA.
Estimulado pela demanda voraz por seus chips por parte de gigantes da tecnologia como Microsoft, Meta e Google, o preço das ações da empresa subiu quase 182% só neste ano, depois de mais que triplicar em 2023.
A Nvidia controla cerca de 80% do mercado de chips de IA usados em data centers necessários para executar modelos de IA, como o ChatGPT da OpenAI.
Desde a sua estreia no mercado de ações em 1999, as ações da Nvidia dispararam 591.078 por cento.
Um investidor que investisse 10.000 dólares na empresa em 1999 deteria hoje 59.107.800 dólares em ações, de acordo com o boletim informativo Kobeissi Letter sobre mercados de capitais.
Fundada em 1991, a Nvidia passou suas primeiras décadas concentrando-se principalmente na produção de chips para jogos de computador.
Durante a década de 2000, o executivo-chefe Jensen Huang orientou a Nvidia a investir pesadamente no desenvolvimento de GPUs para uso em uma gama mais ampla de aplicações além de jogos, preparando a empresa para capitalizar o boom da IA que se aproximava.
A impressionante ascensão da empresa transformou Huang num dos homens mais ricos do mundo, com um património líquido estimado em mais de 117 mil milhões de dólares, segundo a Forbes.