Além das dificuldades óbvias que surgem por ser a parte final de uma trilogia, “Pânico 3” tinha alguns obstáculos importantes pela frente. O primeiro foi aquele antigo “Scream” o escritor Kevin Williamson deixou o projeto. A segunda foi que Neve Campbell teve um horário limitado que a produção teve que contornar. Terceiro, o recente massacre de Columbine, um dos primeiros grandes tiroteios em escolas da América, provocou uma onda de especulação sobre a influência social da violência cinematográfica.
O resultado de tudo isso foi um filme onde falta o diálogo nítido de Williamson, Sidney se sente ignorado em grandes partes da narrativa e a maior parte da violência parece estranhamente abafada. Os dois primeiros filmes pareciam comédias de terror, com ênfase no terror; “Grito 3” parece uma comédia de ação, com ênfase na comédia. Para ser justo, é um bom comédia, com Jennifer (Parker Posey) e Gale servindo talvez como a dupla de personagens mais charmosa da série, mas não é o tom que a maioria dos fãs deseja ou espera de um “Pânico”. filme.
A boa notícia é que, como a maior parte do “Scream” sequências, seu material temático envelheceu bem com o tempo. O comentário do filme sobre o tratamento dispensado às mulheres em Hollywood pareceu ainda mais astuto e cortante à luz do movimento #MeToo, da mesma forma que os assassinos de “Pânico 4”.‘ a obsessão pela influência da Internet parece cada vez mais relevante na era atual, envenenada pelas mídias sociais. Como a maior parte da franquia, “Pânico 3” estava surpreendentemente à frente da curva. Pode ser um filme confuso e estranho que deu a Gale um corte de cabelo estranhamente terrível, mas ainda é um momento divertido que vale a pena assistir. Pelo menos, é melhor que “Pânico” (2022).