As declarações do presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão, sobre o despejo de inquilinos de bairros sociais condenados por participação nos distúrbios das últimas semanas causou um rebuliço dentro do Partido Socialista que culminou com a publicação de um texto em que um dos autores era o próprio António Costa. A negociação do orçamento, a aproximação das autárquicas e agora também a situação da Madeira, tudo tendo como pano de fundo convergências ou divergências com o Chega, têm tornado a vida de Pedro Nuno Santos muito menos simples do que se antevia quando conquistou o Partido Socialista e quando, ainda há poucas semanas, dominou por completo a eleição dos presidentes das distritais do partido. No Contra-Corrente vamos querer discutir os caminhos do principal partido da oposição e do próprio Pedro Nuno numa altura em que o partido apareceu dividido em público, o que não é nada habitual entre os socialistas. É apenas uma tempestade num copo d’água ou a habitual vida infernal de quem passou do poder para a oposição?
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