Embora Quark aprenda a ser mais flexível em suas relações com as mulheres, ele enfrenta muito mais dificuldades quando se trata de suas inclinações capitalistas radicais. Ele trata seus funcionários de maneira terrível, até mesmo seu irmão Rom, o que leva o pobre Rom a desmaiar no trabalho com uma infecção no ouvido. Na enfermaria, o Dr. Bashir (Alexander Siddig) sugere que Rom forme um sindicato, algo extremamente ilegal entre os Ferengi. Rom faz isso, seguindo o conselho de Miles O’Brien (Colm Meaney), que lhe conta sobre seu ancestral que não era “apenas um grande homem, ele era um sindicalista”. Rom e o resto dos funcionários de Quark se sindicalizam e entram em greve, fazendo com que quase todos boicotem seu estabelecimento. O episódio dá a Rom a chance de realmente brilhar, o que é ótimo porque ele é um homem Ferengi verdadeiramente incomum. Ele é sensível e atencioso e está em contato com seu lado feminino, e está mais interessado em fazer a coisa certa do que em lucrar. (Ele até desiste de toda a sua riqueza quando se casa com uma mulher bajoriana, algo absolutamente inédito.)
O episódio não tem o mesmo tipo de tensão dramática que se tornou o padrão em “Deep Space Nine”, mas as relações interpessoais dos personagens são estelares e mostra que os Ferengi ainda são indivíduos que podem fugir da tradição. Apesar de Brunt aparecer e incomodar Quark, o dono do bar eventualmente cede e dá aumentos e folga a seus funcionários, desde que eles finjam que ele “ganhou” para salvar a face da Autoridade de Comércio. A melhor parte é que Rom acaba conseguindo um emprego em engenharia, percebendo seu próprio valor e se dando um novo começo.