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Personalidades e políticos usam redes sociais para condenar ataque a Trump – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Jul 14, 2024

De Joe Biden a Barack Obama, de Lula da Silva a Jair Bolsonaro, de André Ventura a Nuno Melo, de Viktor Orbán a Elon Musk. Foram várias as personalidades que condenaram o ataque a Donald Trump durante um comício na Pensilvânia.

Joe Biden revelou que foi informado do incidente antes de falar ao país. E depois escreveu na sua conta na rede social X (ex-Twitter). “Estou grato por saber que ele está seguro e bem. Estou a rezar por ele e pela sua família e por todos aqueles que estiveram no comício, enquanto aguardamos por mais informações”, disse o Presidente norte-americano e candidato democrata às próximas eleições. “A Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por o ter colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos unir-nos como uma nação para condenar a violência”, acrescentou.

Na sua conta da rede social X, o multimilionário Elon Musk colocou um vídeo do momento em que Donald Trump é rodeado por seguranças, em cima do palco onde estava a discursar, e consegue ver-se sangue a escorrer de um dos ouvidos. Musk escreveu: “Apoio plenamente o presidente Trump e espero a sua rápida recuperação”. 15 minutos depois colocou uma nova foto, do mesmo evento, na qual é possível ver-se Donald Trump de punho erguido e a sangrar na face, e escreveu que “a última vez que a América teve um candidato assim forte foi com Theodore Roosevelt”.

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Também nas suas redes sociais, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama escreveu uma mensagem na qual defende que “não há lugar para a violência política” em democracia. “Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, devemos todos ficar aliviados por o antigo Presidente Trump não ter ficado gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos-lhe uma rápida recuperação”, lê-se na mensagem.

Já Bill Clinton escreveu que “a violência não tem lugar na América, especialmente no nosso processo político”. O ex-presidente usou a sua conta na rede social X (ex-Twitter) para escrever ainda: “A Hillary [Clinton, também ela ex-candidata] e eu estamos gratos pelo Presidente Trump estar seguro” e, acrescentou, “com o coração partido por todos os afetados pelo ataque no comício de hoje na Pensilvânia” e “gratos pela ação rápida do Serviço Secreto dos EUA”.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, também já fez saber estar chocado com “o aparente ataque ao Presidente Trump”. Netanyahu diz ainda que tanto ele como a mulher, estão a “orar pela sua segurança e rápida recuperação”.

Da Europa, e minutos depois do ocorrido, o primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump “nestas horas obscuras”, referindo-se ao alegado atentado. “Os meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas obscuras”, escreveu na sua conta na rede social X.

Georgia Meloni, a primeira-ministra italiana escreveu na rede social X estar “a acompanhar com apreensão” as notícias sobre o ataque nos Estados Unidos e que feriram Donald Trump. “Dirijo-lhe a minha solidariedade e os meus melhores votos de uma rápida recuperação, com a esperança de que nos próximos meses da campanha eleitoral vejamos o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência”.

Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, diz estar chocado com as notícias relativas ao ataque ao ex-Presidente dos EUA Donald Trump: “Condeno veementemente”. “Mais uma vez, assistimos a actos de violência inaceitáveis ​​contra representantes políticos”, afirma.

A solidariedade para com Trump chegou também do Brasil, da parte do ex-presidente Jair Bolsonaro, que define Donald Trump como “o maior líder mundial do momento”. “Esperamos a sua rápida recuperação”, disse o capitão na reserva do exército brasileiro numa publicação nas suas redes sociais, poucos minutos depois do ataque armado no comício de Trump. Bolsonaro, que foi esfaqueado num comício político pouco antes das eleições presidenciais que venceu em 2018 e que durante o seu mandato (2019-2022) sempre manifestou a sua admiração pelo líder norte-americano, disse que espera “vê-lo na tomada de posse” novamente como presidente dos EUA.

O Presidente Lula da Silva reagiu também na rede social X ao que diz ser um “atentado contra o ex-presidente Donald Trump” e que “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”. Termina dizendo: “O que vimos hoje é inaceitável”.

Já o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou nas suas redes sociais o ataque sofrido pelo candidato republicano norte-americano, Donald Trump, alegando que “a violência é irracional e desumana”. No mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que “a violência não leva a lugar nenhum”.

No mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que “a violência não leva a lugar nenhum”.

O líder do partido de extrema-direita espanhola Vox, Santiago Abascal, agradece a Deus que Trump tenha sobrevivido à “tentativa de assassinato” e culpa a “esquerda globalista” por incentivar este tipo de atos violentos, lamentando a presença “dessa esquerda” no Governo de Espanha.

A presidente das Honduras, Xiomara Castro, manifestou a sua solidariedade para com o pré-candidato republicano e antigo Presidente dos EUA, defendendo que “a violência gera mais violência”. “Lamento o que está a acontecer no processo eleitoral nos Estados Unidos. A minha solidariedade com Donald Trump”, sublinhou a presidente hondurenha numa mensagem nas suas redes sociais.

Já André Ventura, o líder do Chega, reagiu na sua conta de Twitter, dizendo que “a tentativa de ferir ou matar Donald Trump é ignóbil e cobarde”. Escreveu ainda que “há cada vez mais pessoas que não sabem nem querem viver em democracia”. “É triste! Espero e rezo para que Trump esteja bem e para que os autores deste ataque deplorável sejam severamente punidos”, rematou.





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