As 38 páginas de oradores no site da Web Summit podem ser assustadoras. Se não quer passar pela tarefa hercúlea de ter de analisar cada um dos nomes da lista para perceber como construir o horário para os quatro dias de evento, aqui fica uma ajuda.
Entre vários nomes repetidos de edições anteriores — Tim Berners-Lee, o criador da World Wide Web é um dos exemplos — há oradores para todos os gostos, seja no mundo da tecnologia, entretenimento, negócios ou desporto.
Pharrell Williams
O cantor e produtor que vem debater a “cultura versus comércio”
É um dos nomes mais sonantes da edição deste ano da Web Summit. Exatamente dez anos depois de ter cancelado um concerto na Meo Arena, que marcava a sua estreia a solo em Portugal (tinha cá estado em 2004 com a banda N.E.R.D), Pharrell Williams vai pisar esse palco. Mas, em princípio, não será para cantar.
Com 13 prémios Grammy e duas nomeações para os Óscares, incluindo “Melhor Música Original” com o êxito Happy, que fez parte da banda sonora do filme Gru — O Maldisposto 2, no currículo, o cantor e produtor norte-americano aterra em Lisboa para, a 11 de novembro, encerrar o primeiro dia da feira tecnológica.
Ao lado de Frank Cooper, diretor de marketing da Visa, e durante cerca de trinta minutos, Pharrell Williams vai falar sobre a “interseção entre a cultura e o comércio”. Assim, irá explorar a forma como, na era das redes sociais, os criadores de conteúdo moldam a cultura e o impacto “significativo” que isso está a ter no setor do comércio.