No rascunho de George Lucas de 1974 para o primeiro “Star Wars”, havia Cos Dashit, um político fraco e de baixo escalão, que fracassou até se tornar Presidente da República antes de se tornar Imperador. Inicialmente, ele era um fantoche, controlado por burocratas do Império como Tarkin, e nunca foi um usuário da Força (ou mesmo um indivíduo particularmente inteligente).
Foi só mais tarde que Palpatine se tornou o cérebro de toda a saga e o marionetista de todos os conflitos da galáxia, com o personagem sendo inspirado por políticos como Richard Nixon e Dick Cheney. A versão final de Palpatine estava longe de ser um palhaço, com McDiarmid contando StarWars.com em 2002 que o personagem “é mais maligno que o diabo. Pelo menos Satanás caiu — ele tem uma história, e é uma de vingança. Mas o Imperador — bem, eu não sei todos os detalhes, mas quem sabe dos Sith? — é um agente independente que vive apenas para o exercício do poder. Ele não sabe o que são escrúpulos, muito menos tem algum.”
A ideia do Imperador como um fantoche é bem interessante. Há elementos disso nas sequências de “Star Wars”, onde personagens como Armitage Hux servem a esse propósito como um bode expiatório em uma posição de poder que não tem muita agência. Até mesmo o Líder Supremo da trilogia, Snoke, é pouco mais que um fantoche, um substituto até que Palpatine de alguma forma retornou em “The Rise of Skywalker”.