O Paris Saint-Germain conquistou este sábado a ‘dobradinha’ no futebol francês, juntando a Taça de França ao título de campeão, ao vencer na final o Lyon, por 2-1, numa despedida pouco cintilante do estelar Kylian Mbappé.
O PSG chegou ao intervalo a vencer por 2-0, na sequência dos golos marcados por Ousmane Dembélé, aos 22 minutos, e pelo espanhol Fabian Ruiz, aos 34, e, apesar de o tento do irlandês Jake O’Brien, aos 55, ter devolvido alguma incerteza à partida, segurou a vantagem com relativo à-vontade.
A equipa treinada pelo espanhol Luis Enrique reforçou o estatuto de recordista de títulos na competição, com 15 troféus (sete conquistados na última década), aos quais juntou oito de campeão, no mesmo período, mas continua a suspirar pela primeira Liga dos Campeões, que parece mais distante com a saída de Mbappé.
Os internacionais portugueses Nuno Mendes e Vitinha foram titulares na defesa e no meio-campo dos parisienses, respetivamente, enquanto o defesa Danilo e o avançado Gonçalo Ramos não saíram do banco de suplentes, tal como aconteceu com o guarda-redes Anthony Lopes do lado do Lyon.
O PSG instalou-se rapidamente no meio-campo do Lyon e, após três sérias ‘ameaças’ na fase inicial, inaugurou o marcador aos 22 minutos, na sequência de um remate de cabeça de Dembélé, que nem precisou de saltar em plena área adversária, graças ao cruzamento teleguiado de Nuno Mendes.
A equipa parisiense aumentou a vantagem pouco depois, aos 34 minutos, por intermédio de Fabian Ruiz, que viu o primeiro remate ser retirado em cima da linha de golo por Jake O’Brien, mas não falhou na recarga, estabelecendo o 2-0 ao intervalo.
O Lyon reentrou na discussão da final da única forma possível, através de um canto, com O’Brien a sobressair entre a defesa da equipa da capital francesa e a reduzir, aos 55 minutos, e poderia ter empatado pouco depois, da mesma forma, na sequência de um desvio de Nicolas Tagliafico, que o guarda-redes italiano Gianluigi Donnarumma defendeu a muito custo.
Na outra baliza, sobressaia o guardião brasileiro Lucas Perri, evitando que o marroquino Achraf Hakimi e Dembélé aumentassem a vantagem, e foi já em serviços mínimos e com Mbappé resignado a despedir-se em ‘branco’ que o PSG assegurou a conquista de mais um troféu no futebol francês.