O arranque da Ligue 1 trouxe a ideia de que o Mónaco, orientado por Adi Hütter, poderia muito bem assumir o papel de principal obstáculo à conquista do tetracampeonato por parte do PSG. As últimas duas jornadas, porém, complicaram desde já a tarefa da equipa do Principado: os monegascos perderam com o Nice na semana passada, voltaram a perder com o Angers esta sexta-feira e deixaram os parisienses com a possibilidade de cavar uma distância de seis pontos na liderança.
O PSG recebia este sábado o Lens, que levava três vitórias em nove jornadas, e procurava embarcar no feeling positivo alcançado na semana passada através da importante vitória no Clássico contra o Marselha. Ainda assim, a semana dos parisienses não foi só recheada de rosas: o clube soube que terá o Parque dos Príncipes parcialmente interditado contra o Toulouse, no final de novembro, devido a cânticos homofóbicos ouvidos durante a recente partida contra o Estrasburgo.
Depois das assistências, o golo de quem nunca perde a bola: PSG vence Marselha e João Neves estreia-se a marcar
“A partir do clube e em termos pessoais, condeno totalmente qualquer tipo de violência física ou verbal e atos homofóbicos de qualquer tipo. Mas o que eu vejo é que só há sanções contra o PSG. A bancada é fechada de quatro em quatro manhãs, enquanto que noutras equipas ouvem-se todo o tipo de coisas e não vejo sanções. Mas recorde que condeno firmemente qualquer tipo de violência, seja ela física ou verbal. A violência verbal já é muito penosa, a violência física nem vou acrescentar mais nada”, defendeu Luis Enrique na antevisão do encontro deste sábado.
Ora, neste contexto, o treinador espanhol deixava Donnarumma no banco, apostando em Safonov na baliza, e tinha Nuno Mendes, Vitinha e João Neves no onze inicial. Dembélé e Barcola surgiam no apoio a Marco Asensio, com Kolo Muani e Zaïre-Emery a começarem ambos no banco. Do outro lado, num Lens com apenas uma derrota na Ligue 1, Will Still tinha M’Bala Nzola como referência ofensiva e deixava David Costa, internacional Sub-21 por Portugal, enquanto suplente.
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O PSG abriu o marcador logo nos instantes iniciais, com Dembélé a aparecer ao segundo poste a desviar um cruzamento de Barcola, que arrancou em velocidade na esquerda (4′). Os parisienses pareciam estar em autênticos serviços mínimos, sem grande intensidade ou inspiração ofensiva, mas não precisavam de muito mais para dominar por completo o encontro. O Lens não tinha argumentos para incomodar a grande área adversária e a equipa de Luis Enrique chegou ao intervalo a vencer tranquilamente, apesar de não estar a realizar uma exibição brilhante.
Nenhum dos treinadores mexeu ao intervalo e o jogo foi-se arrastando, ainda menos interessante e intenso do que na primeira parte, sem oportunidades de golo e sem que o PSG procurasse aumentar a vantagem ou o Lens conseguisse ir em busca do empate. A tarefa da equipa de Will Still ficou ainda mais difícil à passagem da hora de jogo, quando o central Khusanov foi expulso com cartão vermelho direto depois de uma falta muito dura sobre Marquinhos, e Luis Enrique fez a primeira substituição ao lançar Kang-in Lee no lugar de Dembélé.
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Bradley Barcola sert Ousmane Dembélé qui inscrit son 5ème but cette saison en Ligue 1.
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O jogo manteve-se quase inalterado até ao fim, com os parisienses já com a cabeça na receção de quarta-feira ao Atl. Madrid, na Liga dos Campeões, e os visitantes a não conseguirem chegar ao empate apesar de alguns lances de perigo mesmo depois de já estarem em inferioridade numérica. No fim, o PSG venceu o Lens no Parque dos Príncipes e voltou a aproveitar a escorregadela do Mónaco, tendo agora seis pontos de vantagem na liderança da Ligue 1.
⏱️ 90+5′ – C’est terminé au Parc ! ????✅
Nos Parisiens s’imposent logiquement. Place à la préparation du match de @ChampionsLeague face à l’Atlético de Madrid, mercredi, à domicile. ????#PSGRCL 1️⃣-0️⃣ I #Ligue1 pic.twitter.com/ddKsfyF8KM
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