Washington — O suposto arquiteto dos ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram quase 3.000 pessoas, chegou a um acordo judicial, de acordo com o Departamento de Defesa, junto com dois de seus supostos cúmplices.
Khalid Shaikh Mohammad, o homem acusado de planejar o ataque terrorista, Walid Muhammad Salih Mubarak Bin ‘Attash e Mustafa Ahmed Adam al Hawsawi, foram capturados em 2003, mas seus casos enfrentaram anos de atrasos legais sobre se as evidências extraídas durante seus interrogatórios eram admissíveis no tribunal.
O Pentágono não divulgou detalhes do acordo judicial.
De acordo com New York Timeso acordo inclui declarações de culpa por acusações de conspiração em troca de uma sentença de prisão perpétua em vez da pena de morte.
Os detidos foram inicialmente mantidos em prisões secretas da CIA, onde foram submetidos a “técnicas avançadas de interrogatório” ou tortura, antes de serem transferidos para a Baía de Guantánamo, em Cuba, em 2006. Os detidos foram formalmente acusados em 2008.
Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional disse que a Casa Branca tomou conhecimento dos acordos de confissão de culpa, que foram negociados por promotores militares, na quarta-feira.
“O Presidente e a Casa Branca não desempenharam nenhum papel neste processo”, disse o porta-voz. “O Presidente orientou sua equipe a consultar, conforme apropriado, autoridades e advogados do Departamento de Defesa sobre este assunto.”
Em 2023, o Pentágono aconselhado famílias das vítimas do 11 de setembro de um possível acordo judicial envolvendo cinco detentos, provocando indignação das famílias que queriam que os homens enfrentassem um julgamento com pena de morte.
Em 11 de setembro de 2001, dois aviões de passageiros sequestrados atingiram as Torres Gêmeas do World Trade Center na cidade de Nova York. Um terceiro avião atingiu o Pentágono em Washington. Um quarto avião, indo para Washington, caiu na Pensilvânia depois que os passageiros reagiram.
Kristin Brown contribuiu com a reportagem.