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Rússia lançou “ataque massivo” contra infraestrutura energética da Ucrânia. Três regiões ficaram sem eletricidade e sete pessoas morreram – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 17, 2024

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Moscovo lançou durante a madrugada deste domingo um ataque, descrito como “massivo” por Volodymyr Zelensky, contra a infraestrutura energética da Ucrânia. Em consequência, pelo menos sete pessoas morreram, 10 ficaram feridas e três regiões do país invadido pela Rússia ficaram sem energia. O Ministério da Defesa russo confirmou o ataque.

“Um ataque combinado massivo teve como alvo todas as regiões da Ucrânia”, começou por escrever o Presidente ucraniano numa publicação no X, acrescentando que no total a Rússia lançou “120 mísseis e 90 drones”, incluindo Shaheds, mísseis de cruzeiro, balísticos e mísseis balísticos. “O alvo do inimigo era a nossa infraestrutura de energia na Ucrânia”, afirmou.

“Em Mykolaiv, um ataque de drone matou duas pessoas e feriu outras seis, incluindo duas crianças”, avançou o Presidente ucraniano. Na região de Dnipro, um ataque a um terminal ferroviário fez dois mortos e três feridos, na região de Lviv uma mulher de 66 anos morreu depois de fragmentos de um míssil russo terem caído sobre o seu carro e a sul da região de Odessa duas pessoas morreram e um rapaz de 17 anos ficou ferido.

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Nas regiões de Kiev, Donetsk e Dnipro as populações ficaram sem energia, com a maior empresa privada de energia da Ucrânia a confirmar que os ataque russos danificaram “gravemente” várias das centrais térmicas. “A Rússia disparou contra as centrais térmicas da DTEK. Os ataques danificaram gravemente as centrais. Após o fim dos ataques, os funcionários da empresa começaram imediatamente a reparar os danos e a restaurar o equipamento”, pode ler-se.

Foi essa infraestrutura que foi atingida e, em consequência, as regiões ucranianas de Kiev, Donetsk e Dnipro ficaram sem energia, avançou a maior empresa privada de energia da Ucrânia. Numa mensagem partilhada no X, a DTEK confirmou que os ataques russos danificaram “gravemente” várias das centrais térmicas. “A Rússia disparou contra as centrais térmicas da DTEK. Os ataques danificaram gravemente as centrais. Após o fim dos ataques, os funcionários da empresa começaram imediatamente a reparar os danos e a restaurar o equipamento”, pode ler-se.

Na mesma plataforma, o ministro da Energia afirmou que “está em curso um ataque massivo ao nosso sistema energético” e que as forças russas estavam “a atacar instalações de produção e transmissão de eletricidade em toda a Ucrânia”.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano afirmou que se tratava de um ataque a “cidades pacíficas” e criticou os políticos que se envolveram com Vladimir Putin, em recado para Olaf Scholz que na sexta-feira falou por telefone com o presidente russo.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) confirmou que a maioria dos reatores nucleares sob controlo das autoridades ucranianas reduziu a produção, após o ataque maciço da Rússia. Segundo um comunicado do diretor-geral da agência internacional, Rafael Mariano Grossi, apenas dois dos nove reatores estão a produzir eletricidade em plena capacidade, seis outros viram a sua capacidade reduzida entre 40% e 90% e o nono está encerrado para manutenção.

“As centrais nucleares necessitam de ligações fiáveis à rede, tanto para fornecer a eletricidade que produzem como para receber energia externa para o arrefecimento dos reatores. A crescente fragilidade da rede tem sido um dos principais desafios à segurança nuclear ao longo do conflito armado”, lamenta a agência.

Grossi deixou ainda um apelo: “neste momento crítico, reitero a importância de respeitar os sete pilares indispensáveis da segurança nuclear durante o conflito, em particular o quarto pilar, que afirma que deve haver um fornecimento seguro de energia da rede a todas as instalações nucleares”.

O ataque combinado de drones e mísseis foi o mais poderoso dos últimos três meses, de acordo com o chefe da Administração Militar de Kiev, Serhii Popko.





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