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“Sem água nos pulmões, traqueia ou estômago”. Vítimas do naufrágio de iate morreram por “afogamento seco” após “bolha de ar” acabar – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 6, 2024

As primeiras autópsias das vítimas mortais do naufrágio de um iate de luxo ao largo da costa siciliana, em Itália, revelam que morreram de “afogamento seco”. Segundo o porta-voz do advogado do capitão do Bayesian, que se afundou a 19 de agosto, não havia água nos pulmões, traqueia ou estômago das primeiras quatro vítimas autopsiadas.

A causa da morte sugere que encontraram uma bolha de ar na cabine onde estavam e que consumiram todo o oxigénio antes desta bolha de ar se tornar tóxica devido ao dióxido de carbono, de acordo com os meios de comunicação social locais.

As autópsias do advogado norte-americano Chris Morvillo, da sua mulher Neda Morvillo, do banqueiro da Morgan Stanley Jonathan Bloomer e da sua mulher Anne Elizabeth Judith Bloomer foram efetuadas na quarta-feira no Instituto de Medicina Legal de Palermo.

A 24 de agosto, numa conferência de imprensa, o chefe dos bombeiros de Palermo, Bentivoglio Fiandra, explicou que o Bayesian afundou primeiro na popa e depois virou para o lado direito. “Como resultado, as vítimas tentaram mover-se para o lado esquerdo do barco, onde permaneciam as últimas bolsas de ar”, informou, citado pelos jornais italianos.

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As autópsias ao empresário britânico Mike Lynch e à sua filha de 18 anos deverão ser efetuadas na sexta-feira. Ainda não foi marcada uma data para a autópsia de Recaldo Thomas, o cozinheiro de bordo do navio, devido à dificuldade em contactar a sua família em Antígua.

Segundo o jornal italiano La Reppublica, na noite do naufrágio, Angela Barcares, mulher de Lynch, que também é administradora-geral da empresa proprietária do barco, percebeu cedo o agravamento das condições meteorológicas. Saiu da cabine e foi até ao convés principal onde já se encontravam nove passageiros. Quando se apercebeu da gravidade da situação tentou voltar até às cabines para salvar o marido e a filha, cortou-se num vidro e pouco depois houve um apagão de eletricidade e já não conseguiu chegar junto deles. Angela sobreviveu juntamente com mais 14 pessoas.

O Byesian, um iate de luxo de três pisos que ganhou dois prémios de design de interiores, naufragou na madrugada de 19 de agosto, com 22 pessoas a bordo. Sete morreram e quinze, incluindo um bebé de um ano salvo pela mãe, conseguiram entrar num bote salva-vidas e foram rapidamente resgatadas com o auxílio das embarcações próximas ao largo da costa siciliana.





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