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“Ser presidente da Câmara do Porto não seria passar de cavalo para burro” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 5, 2024

Também encaixa no perfil da moção de estratégia.
Quem? Eu? Sou militante do PSD, é verdade. Depois não sei se tem mais algum requisito, não sei.

Alargar a base eleitoral do PSD.
Se acha que alargo, fico muito satisfeito, agradeço.

Disse nesta entrevista que tem sido um presidente da Assembleia da República equidistante e que isso é reconhecido por todos.
Se é reconhecido, sinto-me satisfeito. É porque estou a cumprir bem o meu mandato de presidente da Assembleia da República, que é no que estou focado. E digo-lhe mesmo, por experiência de vida que já vai levando alguns anos: quando estamos a fazer uma função e a pensar noutra, fazemos mal as duas. Devemos focar-nos na que estamos a fazer, fazê-la bem, no melhor que sabemos e é esse o foco que tenho neste momento. Tenho um compromisso que resulta do acordo que foi feito. Na minha modesta opinião, acho que estou a contribuir para que os deputados sintam equidistância em relação ao seu presidente de uma forma positiva e com isso estou a cumprir a minha parte na democracia.

Mas é indesmentível que o Congresso do PSD não recebeu Luís Marques Mendes exatamente em clima de festa.
Não estava lá.

Mas acha que a cúpula do partido se precipitou nesta indicação? Luís Marques Mendes seria um bom candidato presidencial?
Mas vamos aos factos: o partido não se pronunciou em relação a A, B ou C. Penso eu. Não acompanhei.

Luís Montenegro disse que Marques Mendes era o que se encaixava melhor no perfil.
Não sei, eu não ouvi. Se disse, é uma opinião e é legítima.

Mas concorda com essa opinião?
Não tenho que concordar com a opinião porque não quero introduzir a questão das presidenciais agora. Não deixarei de me pronunciar sobre as presidenciais quando na agenda política for adequado que estejam essas questões. Não deixarei de emitir a minha opinião.

Foi ministro da Defesa. Como é que encara a possibilidade de o país poder ter um militar como Presidente da República? No plano abstrato, se não quiser falar de nomes.
Não há planos abstratos na política. Vou à resposta politicamente correta: do ponto de vista da democracia, qualquer português que preencha os requisitos da Constituição, desejando e sentindo que dá um contributo importante para o país, pode fazê-lo. É só isto que respondo. Agora, saber se é bem, mal, se está ou não está adequado, reservo essa minha opinião para o momento em que as presidenciais forem o tema.

Manuel Castro Almeida, o ministro da Coesão Territorial, disse que seria uma anormalidade.
Não deve haver essa discussão das presidenciais agora. E digo-lhe por respeito às preocupações que os portugueses têm. Tirando a nossa bolha política, os portugueses lá fora, e esforço-me por estar atento a essa realidade, não ligam ao assunto.

Só porque há pouco disse que uma pessoa, quando está a desempenhar uma função a pensar noutra está a fazê-lo mal. Identifica alguém que esteja a fazer isso?
Corre o risco de fazer as duas mal. Estou a dizer para mim próprio. Não é para ninguém. A minha experiência de vida mostra isso. Se isto pode ser um conselho para alguém, vai a título de conselho.

Vamos ao ato eleitoral que está mais perto e que já referiu que é muito relevante no próximo ano político: as autárquicas. Já foi presidente da Assembleia Municipal do Porto. Pedro Duarte seria o melhor candidato que o PSD tem para conquistar a Câmara?
Pedro Duarte seria seguramente um bom candidato. Agora, se é o melhor, os órgãos do PSD hão-de dizer.

Pelo seu critério, de não estar numa função a pensar noutra, já não cumpria.
Tem seguramente o perfil, mas não sei se iria ao encontro da vontade do próprio.

O cargo que desempenha agora inibe-o de dar algum contributo numa candidatura ao Porto?
Ainda não refleti sobre isso, se enquanto presidente da Assembleia da República poderia participar na campanha.





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