O Ministério da Defesa de Taiwan denunciou este sábado ter detetado 41 aviões chineses em redor da ilha, após várias intrusões desde a tomada de posse do novo Presidente, Lai Ching-te, em Taipé.
A China considera a ilha de Taiwan, que é governada de forma autónoma, como parte do seu território e afirma estar pronta a reclamá-la pela força, se necessário.
Dos 41 aviões militares, “32 atravessaram a linha mediana do Estreito de Taiwan”, afirmou o ministério num comunicado, referindo-se à linha que divide o estreito de 180 quilómetros de largura entre a ilha e a China continental.
Sete navios chineses foram também detetados nas imediações de Taiwan nas 24 horas anteriores às 06:00 (23:00 de sexta-feira em Lisboa).
O ministério acrescentou que tinha “monitorizado a situação e reagido em conformidade”, sem especificar que medidas tomou.
A incursão chinesa nas imediações de Taiwan ocorre depois de a China ter incluído a pena de morte para casos “particularmente graves” nas diretrizes judiciais tornadas públicas na sexta-feira sobre sanções penais para os apoiantes “obstinados” da independência de Taiwan, noticiaram os meios de comunicação social estatais.