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Trump promete tarifas para México, Canadá e China no primeiro dia de mandato – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 26, 2024

Fazendo jus às bandeiras que elevou durante toda a sua campanha eleitoral, Donald Trump garante que, no seu primeiro dia de volta à Casa Branca, irá aplicar tarifas de 25% a todos os bens vindos do México e do Canadá e ainda 10% adicionais às importações da China.

Como medida de combate às “milhares de pessoas” que chegam diariamente tanto de norte como do sul até aos Estados Unidos da América (EUA) — “trazendo crime e drogas em níveis nunca antes vistos”, acusa —, o Presidente eleito reforça, na sua rede social Truth, que uma das suas primeiras ordens executivas no dia 20 de janeiro de 2025 (dia da sua tomada de posse) será a imposição destas tarifas contra o México e o Canadá.

“Esta tarifa estará em vigor até drogas, como o fentanil, e todos os imigrantes ilegais pararem esta invasão do nosso país“, escreve Trump, afirmando que tanto Justin Trudeau como Claudia Sheinbaum têm o poder para “facilmente resolver este problema”. Com esta política, o republicano faz um ultimato aos dois vizinhos, exigindo que “utilizem este poder” e avisando que, até que o façam, “vão pagar um preço muito grande“.

Na mesma página, mas sem o discurso à volta da imigração, Trump voltou também a reforçar as quantidades “massivas” de fentanil a entrar nos EUA a partir da China. Garantindo ter tido várias conversas com representantes chineses sobre o assunto, e apesar de ter avançado mesmo com promessas de “penas de morte” para qualquer traficante que envie a droga para territórios norte-americanos, o Presidente eleito disse que as discussões foram “em vão”.

Como resposta, Donald Trump anunciou uma tarifa adicional de 10% de impostos para todos os produtos enviados por Pequim. O líder do Partido Republicano reforça que esta nova tarifa adicional será adicionada a qualquer outra tarifa que esteja já em vigor. Durante o seu primeiro mandato, Trump cobrou taxas entre 7,5% e 25% aos bens importados pela China, mas promete atingir níveis históricos durante a sua segunda passagem pela liderança dos EUA.

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