Num debate que excluiu a família política dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) e a do Identidade e Democracia (ID), por se recusarem a indicarem um Spitzenkandidat, os cinco participantes foram: Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia e representante do Partido Popular Europeu (PPE); Nicolas Schmit, comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais e representante da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D); Sandro Gozi, eurodeputado dos liberais do Renew Europe; Terry Reintke, eurodeputada dos Verdes; e Walter Baier, rosto da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde (GUE/NGL).
Os jovens que conversaram com o Observador elogiaram o bom desempenho da candidata dos Verdes, assim como o dos Liberais. “Acho que eram os candidatos mais bem preparados, os únicos com uma visão de futuro para a Europa”, diz Dinis de Oliveira Fernandes, que admite que vai votar no Livre, do grupo político dos Verdes.
Mesmo assim, nem sempre aquele candidato em que vão votar em Portugal é considerado o melhor. Ao Observador, Martim Cardoso dos Santos, aluno do primeiro ano de Ciência Política e Relações Internacionais, dizia estar inclinado a votar no grupo político de Ursula von der Leyen, representado em Portugal pela Aliança Democrática. Porém, durante o debate, o universitário considera que quem teve um melhor desempenho foi o socialista Nicolas Schmit — ainda que não concorde “com todas as suas ideias e valores”. Mas, perante o que viu, reconheceu que a presidente da Comissão Europeia foi uma das “perdedoras”.