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Zelensky descreve “situação difícil” na Ucrânia – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Ago 1, 2024

Acompanhe aqui a guerra na Ucrânia

O Presidente ucraniano defendeu novamente que a sobrevivência da Ucrânia está fortemente condicionada pelo apoio internacional. “Não poder utilizar todas as nossas armas contra o inimigo é um grande desafio”, afirmou Zelensky numa entrevista aos media franceses publicada esta quarta-feira. Para além desta impossibilidade, o líder ucraniano destacou ainda como obstáculos a falta de equipamento, que só chega para três das 14 brigadas do exército e o facto de os soldados russos não estarem dispostos a recuar, por medo de serem mortos. Zelensky diz que “Putin é indiferente [ao número de mortos]” e que “perdeu a cabeça”, ao enviar para a morte milhares de soldados todos os dias. Já os ucranianos dão valor à vida humana e não se dão ao luxo de exigir sacrifícios aos seus soldados, explica.

Ainda assim, Zelensky insiste na mobilização de jovens ucranianos, dizendo que é um “dever”. “Estamos a viver um momento decisivo da nossa história. Não digo isto para os livros ou a memória, digo isto para que possamos sobreviver”, argumenta o Presidente.

Para além da situação “muito difícil” na frente de batalha, Volodymyr Zelensky fala sobre a “questão muito, muito difícil” sobre chegar a um acordo, que considera que não deve ser uma decisão sua ou de Putin, mas do povo ucraniano da Crimeia e do Donbass.

Respondendo a questões sobre outros assuntos, o chefe de Estado ucraniano diz que “estar nos Jogos Olímpicos em tempo de guerra já é uma vitória”, mas que não esteve em Paris, porque, para a Ucrânia, os Jogos “não são uma celebração”. Condenou ainda a participação de atletas russos e bielorrussos, mesmo que sob um estandarte olímpico neutro, que diz estar “manchado de sangue”. Sobre as eleições norte-americanas, repetiu que vai manter o diálogo com Trump e Harris, mas que nenhum deles é Joe Biden, de quem tem recebido muito apoio até aqui. À China, apelou “que façam mais do que simplesmente mediar” e que “forcem a Rússia a parar a guerra”, exercendo pressão tal como a UE está a fazer.

*Editado com Cátia Andrea Costa

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