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Azerbaijão vai levar operação militar “até ao fim” em Nagorno-Karabakh, a menos que forças arménias se rendam – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 19, 2023

O Azerbaijão vai levar “até ao fim” a operação militar que lançou, esta terça-feira, na região de Nagorno-Karabakh. A administração presidencial de Ilham Aliyev garante que as operações “antiterroristas” só vão parar caso as forças arménias na região se rendam e entreguem as armas, avança a Al-Jazeera. Os ataques do exército azeri já terão provocado dois mortos e 23 feridos civis, entre os quais oito crianças, segundo o responsável pelos direitos humanos da região.

Apesar de a administração presidencial azeri garantir que está disponível para conversações com os representantes arménios que controlam o enclave, o Azerbaijão sublinha que, “para as medidas antiterroristas pararem, as formações arménias ilegais devem elevar a bandeira branca, todas as armas devem ser entregues e o regime ilegal deve ser dissolvido”. Caso contrário, avisa Baku, “as medidas antiterroristas vão ser levadas até ao fim”.

O enclave de Nagorno-Karabakh é habitado por população arménia e disputado há décadas por arménios e azeris. Na madrugada de terça-feira, uma explosão de minas nesta região provocou a morte a quatro polícias azeris e a dois civis. Horas depois do incidente, o Azerbaijão decidiu intervir militarmente, culpando os separatistas arménios pelas mortes. “Começaram as operações antiterroristas na região”, disse o Ministério da Defesa do Azerbaijão num comunicado, citado pela agência francesa AFP.

O Ministério referiu que as posições das forças arménias estavam “a ser desativadas com armas de alta precisão na linha de frente e em profundidade”. Um jornalista da AFP na região disse ter ouvido detonações em Stepanakert, a principal cidade do enclave situado no sul do Cáucaso.

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Os ataques do exército azeri já terão provocado dois mortos e 23 feridos civis, entre os quais oito crianças, segundo o responsável pelos direitos humanos da região, Gegham Stepanyan, citado pela Reuters.

O anúncio da operação azeri surge três anos após o início da anterior guerra de Nagorno-Karabakh, em setembro de 2020, que as forças do Azerbaijão venceram ao fim de seis semanas.

Entretanto, o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan veio garantir que o país não vai lançar operações militares no enclave, descartando a hipótese de um conflito direto com o país vizinho.



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