A Espanha tem vivido dias agitados devido a todo o debate em torno da melhoria das condições de trabalho da equipa que, reivindicam as jogadoras, não se pode limitar à saída de Luis Rubiales da Real Federação Espanhola de Futebol (além de Jorge Vilda). Mapi León e Patri Guijarro, duas das jogadoras convocadas pela nova selecionadora Montse Tomé contra a própria vontade, abandonaram a concentração da equipa.
As convocadas por obrigação, a mudança do local de estágio e a ameaça de boicote: o retrato da concentração da seleção feminina
El apoyo a Hermoso de las jugadoras de la Selección.
???? Todas las futbolistas de España llevan unas vendas en las muñecas con el número 10 de Jenni y el mensaje #SeAcabó.
???? @SandraRiquelme_ pic.twitter.com/GweNMc92Dh
— Relevo (@relevo) September 22, 2023
Athenea del Castillo, titular no jogo contra a Suécia, explicou publicamente que estava satisfeita com as condições oferecidas pela seleção neste momento e que, por isso, estava disponível para representar Espanha. Na véspera do jogo contra as suecas, a jogadora do Real Madrid teve que vir a público explicar que não tinha sido chamada de traidora pelas colegas, tal como chegou a ser noticiado no programa televisivo El Chiringuito. “Adotei uma postura diferente da maioria das minhas colegas”, escreveu Athenea nas redes sociais. “Expressei-lhes isso e tornei público através de um comunicado no qual deixei clara a minha opinião. Além dessa declaração, nem eu nem ninguém do meu círculo de confiança falámos sobre esta situação com alguém fora dele. Por esse motivo, peço que não se especule sobre o meu estado emocional”.
Sweden fans show their support for the Spanish players during today’s game. ????
???? @SandraRiquelme_ pic.twitter.com/BkHLqvaCmo
— Attacking Third (@AttackingThird) September 22, 2023
Por obra do acaso, foi Athenea del Castillo quem marcou o primeiro golo da Espanha frente à Suécia. Antes disso, Magdalena Eriksson, homenageada antes do encontro por ter alcançado as 100 internacionalizações, tinha inaugurado o marcador a favor das nórdicas. Na reedição da meia-final do Mundial, Eva Navarro acabaria por, com um remate em jeito ao ângulo, colocar a Espanha na frente. Lina Hurtig respondeu ao marcar dentro dos dez minutos finais, deixando o encontro empatado, mas Amanda Ilestedt acabaria por cometer grande penalidade no último dos quatro minutos de compensação. A central do Arsenal viu o cartão vermelho e ofereceu a Mariona Caldentey o 3-2 final a favor da Espanha.