O resultado mais curto do que o esperado reduziu a margem de Miguel Albuquerque para ir a um quarto mandato e acelerou a guerra pela sucessão no PSD/Madeira. O presidente da câmara do Funchal, Pedro Calado, é, para vários dirigentes do PSD-M ouvidos pelo Observador, o “sucessor natural“. Mas já está a ser alvo de ataques de fações de outros potenciais candidatos ao lugar em 2027. O jogo começou.
Miguel Albuquerque tenta manter-se acima desta luta — e diz que não revela quando sai para não fomentar conflitos internos —, mas a frente anti-Calado tenta arrastá-lo para uma guerra com o presidente da maior autarquia da Madeira. E Calado, pelo seu lado, também vai tentando fazer a emancipação que pode de Albuquerque para se preparar para o próximo ciclo.
No day after das eleições, o ataque a Pedro Calado foi feito em duas frentes: na ida de Luís Montenegro à campanha e na quebra de resultados da coligação ‘Somos Madeira’ no Funchal, onde o presidente da câmara é também o presidente da concelhia do PSD/Funchal.
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