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Trabalhadores de escola em Lisboa em protesto contra assédio moral – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 3, 2023

Vários trabalhadores da Escola Secundária Fonseca de Benevides, em Lisboa, estão desde as 08h30 desta terça-feira concentrados junto ao estabelecimento em luta contra o assédio moral a que dizem estar sujeitos e para exigir uma investigação, segundo fonte sindical.

Em declarações à agência Lusa, Luís Esteves, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, contou que vários trabalhadores da escola – professores, assistentes técnicos e assistentes operacionais – têm sido alvo de assédio moral por parte de dois membros da direção.

O que pretendemos com este protesto é chamar a atenção para a situação dos trabalhadores na escola alvo de assédio moral, alguns dos quais estão doentes e são seguidos por psicólogos devido ao cenário de pressão e de gritos constantes por parte de elementos da direção”, adiantou.

De acordo com Luís Esteves, esta situação decorre há alguns meses, tendo piorado recentemente.

Queremos que seja levada a cabo uma investigação presencial. Não basta dizer que existe assédio moral, é preciso uma investigação presencial. Tem de ser o Ministério da Educação, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência a agir”, sublinhou.

Luís Esteves disse que têm sido realizadas várias intervenções junto de diferentes entidades, como a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), por se tratar de uma questão de saúde e assédio moral. Foi dado conhecimento ao primeiro-ministro, António Costa, ao ministro da Educação, João Costa, ao presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, e aos grupos parlamentares da Assembleia da República.

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Até agora nada foi feito. Temos um leque alargado de queixas. Não podemos permitir que as pessoas trabalhem neste ambiente, que fiquem doentes física e psicologicamente. É um cenário que tem de ser investigado”, destacou.

Segundo o sindicato, alguns membros da direção isolam trabalhadores, “insultam e gritam, impedindo-os de comunicar uns com os outros, ameaçam com processos disciplinares”.

A nível de horários para os assistentes operacionais, as mudanças dão-se de um dia para o outro, sem fundamento legal. Acresce ainda a constante rotatividade do seu posto de trabalho, com frequência semanal”, acrescentou o representante.

A agência Lusa contactou a direção da Escola Secundária Fonseca de Benevides, que não se mostrou disponível para prestar declarações.



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