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André Ventura defende “nova maioria” que afaste “espaço socialista e extrema esquerda” da governação – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 31, 2023

Numa intervenção que serviu ao mesmo tempo de “balanço” de 2023 — um ano “atípico” — e de “mensagem de futuro” para um ano que, quase a abrir, terá eleições legislativas, André Ventura defendeu que, mesmo com uma maioria absoluta, o “Governo nunca esteve à altura” de lidar com as diferentes crises que foram surgindo. E, por isso, apela a “mudança” que traga uma “nova maioria” política ao país. “Após oito anos de degradação socialista, os portugueses têm de ter uma alternativa e cabe ao espaço não socialista fazer essa alternativa.”

Ventura garante que, da parte do Chega, tudo fará “para evitar que o espaço socialista e a extrema esquerda continuem a governar ao longo de 2024 e nos anos seguintes”. E lança o desafio aos partidos à direita do PS: “Temos de ser capazes de criar uma alternativa e garantir que há uma maioria não socialista no Parlamento, que há uma maioria a olhar por si, pelas famílias portuguesas ao longo dos próximos anos.”

O líder do Chega não deixa, no entanto, de lançar críticas a Luís Montenegro. Apontando 2024 como um ano da “resistência pelas instituições de justiça e de garantia da sua autonomia e da não interferência política no seu funcionamento”, Ventura acusa dos “dois principais partidos” de lançarem “um ataque mais ou menos velado à justiça, pondo em causa a independência do Ministério Público e dos tribunais e da autoridade da justiça”.

E isto num momento em que, sublinha, PS e PSD estão “envolvidos em diferentes cenários e casos” judiciais — dias depois de ser tornado público que Luís Montenegro estará a ser investigado por eventuais irregularidades fiscais na reconstrução de uma moradia de que é proprietário em Espinho. “É importante que estejamos do lado certo: o da defesa do Estado de Direito, da defesa das instituições de justiça e de que ninguém está acima da lei em Portugal — sejam políticos ou não, têm de cumprir as regras, tem de ser transparentes e estar aqui para servir o povo português.”

Ventura conclui com a ideia de que o próximo ano “tem de ser o ano da esperança em que esta nova maioria seja capaz de dizer presente ao crescimento económico, presente à redução da carga fiscal que empresários e trabalhadores sentem como tão pesada na sua vida e, ainda, presente aos desafios fundamentais de não deixar que Portugal fique para trás nos salários e pensões”. Essa “esperança”, diz ainda, “só pode ser concretizada se deixarmos de ter o espaço socialista a governar e formos capazes de oferecer uma nova maioria, revigorada, dinâmica ao país”.

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