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Início do julgamento do caso Universo Espírito Santo adiado para outubro mas os adiamentos podem não ficar por aqui – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mai 2, 2024

Em atualização

É um dos principais arguidos do caso Universo Espírito Santo e é tido pelo Ministério Público como um do seus principais ajudantes no alegado esquema de financiamento fraudulento do Grupo Espírito Santo (GES) que prejudiciou patrimonialmente o BES e vários milhares de clientes do GES e do BES. E é também a principal razão que explica o início do julgamento do caso Universo Espírito Santo para setembro — ou até mesmo para outubro.

Chama-se Etiene Cadosch, é suíço, foi diretor do Eurofin Group depois de ter saído do GES e a Justiça portuguesa, que conta com a ajuda da justiça helvética para o efeito, não consegue notificá-lo da pronúncia para julgamento decidida pelo Tribunal Central de Instrução Criminal decidida em julho de 2023. Resultado: o julgamento do caso Universo Espírito Santo, o principal do caso BES, não pode começar enquanto tal notificação não tiver ocorrido.

Num despacho emitido esta quinta-feira pela juíza presidente Helena Susano, o tribunal que fará o julgamento reconhece que tem de ficar sem efeito a data prevista de 18 de junho, assim como as “datas subsequentemente previstas para o efeito até ao dia 10 de julho”, lê-se no despacho comunicado pelo Conselho Superior da Magistratura.

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A juíza presidente Helena Susano diz que a “data possível para a realização do julgamento (se de facto este arguido vier a ser notificado)”, “poderá depender do dia” da sua “eventual notificação”.

Sendo certo que, atendendo ao prazo de 50 dias que as defesas têm para apresentarem a contestação à acusação do MP mais o prazo de 20 dias que a lei impõe entre o despacho de designação da primeira data do julgamento e o início do julgamento propriamente dito, a juíza Helena Susano admite que existe a “possibilidade de arrastamento dos autos até finais do mês de outubro sem se poder dar início ao julgamento”.

Além de alegadamente pertencer à à associação criminosa liderada por Ricardo Salgado, Cadosch está acusado dos crimes de corrupção passiva no setor privado, burla qualificada, infidelidade, branqueamento de capitais, manipulação de mercado e falsificação de documento.



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