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Benfica vence FC Porto e conquista Taça Hugo dos Santos seis anos depois – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mai 5, 2024

Foram as duas equipas que tiveram de passar por um jogo de qualificação para a Final Four, eram as duas equipas com favoritismo teórico na passagem, são as duas equipas em melhor plano na atualidade. Houve dificuldades extra à mistura mas FC Porto e Benfica acabaram por garantir a qualificação para a final da Taça Hugo dos Santos, naquela que seria também uma reedição da recente decisão da Taça de Portugal.

Uma reação que não impediu a lei do mais forte: Benfica vence Sporting e vai discutir Taça Hugo dos Santos frente ao FC Porto

Os dragões foram os primeiros a garantir esse objetivo, tendo começado com uma vitória frente à Ovarense por 82-67 e batendo depois na meia-final a Oliveirense por 71-62. “Agora vai ser um jogo bastante emotivo em que o controlo das emoções e a intensidade que for colocada dentro do campo poderá ditar o vencedor da final. É mais um título que está em disputa e ambas as equipas querem vencer o troféu. Cansaço em finais nunca está presente. A resiliência, o caráter e a personalidade dos jogadores tem que se sobrepor a todos os aspetos físicos. Temos que estar concentrados no momento defensivo e ter consciência disso em todas as ações ofensivas do Benfica percebendo o objetivo que eles pretendem alcançar, seja através do bloqueio direto ou do jogo interior”, comentara Fernando Sá, treinador da formação azul e branca.

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Já as águias tiveram um primeiro triunfo “esmagador” frente ao Imortal por 87-56 e bateram depois um Sporting com muitas baixas por 73-66, num encontro que se complicou no último quarto apesar da vantagem ao longo da partida. “Quem está na final merece estar na final mas não foi um bom jogo de basquetebol. Nunca nos soltámos ofensivamente, e, defensivamente, não controlámos a tabela, o que não nos permitiu, após esforço da defesa, poder chegar e fazer o nosso jogo. Perdemos muitas energias, mesmo mentais, no ataque em cinco contra cinco, a pensar demasiado, e não nos soltámos. Acabámos por ganhar mas, para ganhar a final, temos de jogar muito melhor”, salientara Norberto Alves, técnico dos encarnados.

Era neste contexto que chegava o quarto clássico da temporada, com vitórias divididas na fase regular do Campeonato entre Luz e Dragão e o triunfo dos azuis e brancos na final da Taça de Portugal que foi decidida apenas nos últimos segundos. Agora, a “vingança” foi servida a quente, num clássico nem sempre bem jogado mas muito intenso, com emoção e um momento de maior tensão entre o banco dos encarnados e adeptos do FC Porto: no dia em que a equipa feminina venceu nos Açores a União Sportiva e conquistou o Campeonato, a formação masculina conquistou a sétima Taça Hugo dos Santos, a primeira desde 2018 num total de 13 contando com os triunfos que antecederam o novo formato de competição iniciado em 2009/10.

Com Pinto da Costa e André Villas-Boas numa zona privilegiada do Pavilhão, com o líder cessante ao lado do diretor portista Vítor Hugo e o presidente eleito com o futuro diretor das modalidades Mário Santos e o ex-treinador Alberto Babo, o FC Porto começou melhor com um triplo de Tanner Omlid a abrir o marcador mas o Benfica foi depois começando a agarrar a partida, tendo Tony Douglas como principal referência num parcial de 10-0 que colocou o encontro em 13-8 num quarto inicial onde os encarnados chegariam mesmo aos sete pontos de avanço (17-10) antes de uma reação forte dos azuis e brancos que fechou o quarto inicial a ganhar por um ponto (19-18) e com Omlid já com 13 pontos na conta pessoal. Esses períodos ascendentes repartidos continuariam a ser a tónica até ao intervalo que iria chegar com um empate a 35.

O segundo tempo começou com o mesmo equilíbrio mas com um incidente que levou à paragem do encontro por alguns minutos, com uma primeira troca de palavras a aquecer os ânimos entre jogadores do Benfica e adeptos do FC Porto atrás do banco antes de uma maior tensão quando alguns elementos dos Super Dragões desceram até essa zona. A polícia acalmou tudo e retirou todas as pessoas dessa zona mas o jogo demorou a voltar ao ritmo com que estava (55-53 para o Benfica no final do terceiro período). Quando “regressou”, com as percentagens de lançamento a subir, voltou a haver jogo a sério, com as duas equipas a tentarem fazer prevalecer os argumentos defensivos entre os rasgos individuais que vinham sobretudo de Douglas e Omlid e um grande triplo de Betinho Gomes que colocou o resultado em 67-61. As mãos tremeram muito nos minutos finais mas os encarnados conseguiram mesmo segurar o triunfo na linha de lance livre por 72-66.





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