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Chega vai chamar ministra da Administração Interna ao parlamento para explicar ataques no Porto – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mai 5, 2024

André Ventura deu esta tarde uma conferência de imprensa na qual anunciou que o Chega vai chamar a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, ao Parlamento para dar explicações sobre os “crimes conhecidos de agressão a cidadãos de origem argelina”, ou seja, os recentes ataques no Porto, e para explicar crimes que diz acontecer na baixa do Porto e que têm sido “escondidos do país”. Em relação a uma eventual ação criminal contra o Presidente da República diz que quer ouvir o seu grupo parlamentar e juristas sobre o assunto. “O Presidente cometeu politicamente uma traição à pátria. Se houvesse um processo político de destituição eu iniciá-lo-ia.” Ventura considera que Marcelo “não merece ser Presidente da República”.

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O líder do Chega condenou os ataques alegadamente racistas e disse que “todos os crimes de violência, sejam eles de violência contra o património, contra as pessoas, devem ser investigados e devem ser punidos”. Diz que “as comunicações não são claras em relação às origens dos agressores, às suas motivações e aquilo que levou aos ataques” e lembra que a PSP disse ser prematuro falar de ataques racistas ou com motivação racista. Para Ventura, “a violência não pode ter lugar em Portugal, muito menos na política portuguesa e esta condenação deve ser clara e inequívoca”.

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“Não podemos porém ser hipócritas sobre o que se passa, nem ter dois pesos e duas medidas em relação à situação que vivemos atualmente”, diz André Ventura e acredita que “há um problema sério de segurança na Baixa do Porto denunciado por lojistas e comerciantes” que “se tem vindo a agravar nos últimos meses” e que “o Chega tem denunciado de forma clara e evidente”.

Ventura acusa Luís Montenegro de “hipocrisia” por ter reagido ao ataque deste fim de semana, mas acusa-o de silêncio em relação aos ataques a comerciantes na Baixa do Porto. Ventura diz que o que se passou no Porto “pode ser uma consequência da emigração descontrolada” e insta o primeiro-ministro a manifestar-se, depois de ter prometido durante a campanha tomar medidas para “evitar portas escancaradas”.

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