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Miguel Oliveira acaba treinos em 15.º e vai passar pela Q1 no Grande Prémio de França – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mai 10, 2024

Conseguiu os primeiros pontos numa corrida sprint em 2024, conseguiu a melhor posição da temporada no dia seguinte, nem por isso a “pressão” por melhores resultados tinha esvaziado. Miguel Oliveira enfrentava este ano um contexto complicado no MotoGP, numa equipa nova como a Trackhouse Racing que estava mais do que preparada para assumir uma posição no Mundial em termos de marca mas que tinha de começar um pouco atrás no plano desportivo, mas o arranque de época não evitou que, com apenas quatro provas feitas, as posições do português e também do espanhol Raúl Fernández começassem a ser colocada em causa no seio das motos com motor Aprilia. Primeiro, o apontado a uma das vagas na formação norte-americana era Joe Roberts. Mais recentemente, o nome ventilado era Joan Mir. Para o piloto de Almada, “tudo ao lado”.

“O facto de não ter corrido aqui no ano passado julgo que não me irá criar nenhum tipo de limitação, até porque as motos eram bastante diferentes. Mesmo que tivesse corrido com a mota de 2022, a diferença é gigante relativamente a esta mota de 2024. Começo o fim de semana com muita vontade de fazer bem e sempre com esta linha que temos vindo a tomar de melhorar. Saída no final da época? Não me preocupa minimamente. Quando as coisas ficam demasiado silenciosas, há sempre um meio ou outro que inventa um tipo de notícia do género para animar um bocadinho as redes sociais… Não estou minimamente preocupado”, apontou Miguel Oliveira, na antecâmara do Grande Prémio de França no circuito Bugatti.

“É uma pista onde não estive no ano passado, estou curioso para conduzir a moto da Aprilia ali. A previsão meteorológica é boa neste momento e quero desfrutar do fim de semana. As previsões meteorológicas parecem ser boas neste momento e estou entusiasmado para desfrutar deste fim de semana. O objetivo é melhorar como sempre e tentar um resultado melhor à frente das bancadas cheias que são tradicionais no Grande Prémio de França”, acrescentara o português que no ano passado falhou a prova por lesão.

Também na equipa havia essa esperança de melhoria de resultados, à semelhança do que se tinha visto nos EUA e em Espanha. “Iremos manter o ímpeto depois de termos encontrado melhorias em Austin. Também sinto que Jerez foi uma ronda positiva para nós, fomos capazes de confirmar alguns ganhos, quer no fim de semana de competição, quer no teste de segunda-feira. Temos de continuar este trabalho com os nossos pilotos e a nossa equipa para aprimorar afinações e processos. Vejo o Miguel e o Raúl a ficarem cada vez mais familiarizados com as motos deles e a estarem mais confortáveis e iremos para França prontos para lutar por mais desempenho”, comentara Davide Brivio, chefe de equipa da Trackhouse.

O mote estava dado, as palavras não corresponderam mais uma vez aos atos. É certo que aquelas bandeiras amarelas depois de uma queda de Enea Bastianini a pouco mais de um minuto da sessão vespertina de treinos acabou por condicionar o resultado final mas muito dificilmente se poderia esperar que Miguel Oliveira resolvesse ou pelo menos disfarçasse os problemas no terceiro setor (no primeiro rodou ao nível dos melhores) para entrar na Q2 de forma direta. Assim, o 15.º lugar de manhã acabou por repetir-se à tarde.

À semelhança do que tem acontecido nos primeiros Grandes Prémios, as duas Aprilias de fábrica entraram de forma direta na Q2, com Maverick Viñales a fazer o quarto melhor tempo (1.30,567) e Aleix Espargaró a terminar com o sétimo registo 1.30,714). Já as duas Trackhouse passarão pela Q1, tendo Raúl Fernández em 12.º (1.30,839) e Miguel Oliveira em 15.º (1.31,219). Dessa forma, e numa tarde em que Jorge Martín acabou com o melhor tempo (1.30,388) à frente de Pecco Bagnaia (1.30,533) e Pedro Acosta (1.30,575), caíram para a Q1, que se realiza este sábado às 9h50, Enea Bastianini, Marc Márquez, Álex Rins, Augusto Fernández, Brad Binder, Joan Mir, Álex Márquez, Johann Zarco, Luca Marini e Takaaki Nakagami.

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