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as novidades, os nomes em palco e um roteiro para três dias no Parque da Cidade – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Jun 5, 2024

No início da nossa conversa, José Barreiro regozijava-se com o dia bonito que tinha à sua frente. Vinte minutos depois, já uma neblina pairava sobre o mar de Matosinhos, provocando o recinto do Primavera Sound. A chuva, antevê o diretor do festival portuense, cuja 11.ª edição começa já esta quinta-feira, dia 6 de junho, ainda pode vir a aparecer no sábado, mas nunca será com a fúria da depressão Óscar que no ano passado fez da relva lama, para desespero de público e organização. “Espero que não tenhamos que passar por isso novamente.”

Ainda assim, acautelando todas as intempéries, a organização procedeu a melhorias no recinto, nomeadamente na área do palco principal (Porto.), que agora terá poços sumidouros para absorver o excedente de água, devolvendo-a ao subsolo. Além do mais, explica Barreiro, o palco será servido por duas reggies mais pequenas, ao invés de uma, melhorando a visibilidade do público: “Com isto, aumentámos a profundidade do espaço”, diz o diretor do festival, garantido que nestas condições, as 40 a 45 mil pessoas esperadas por dia poderão acompanhar os concertos grandes com muito mais conforto do que em 2023.

É precisamente nesse palco que vai atuar Lana Del Rey, no dia 7 de junho (23h15), a artista que a organização chegara a contratar para a edição de 2020 (cancelada por causa da pandemia) e que vem agora a Portugal com a promessa de um novo álbum (chamar-se-á Lasso e será lançado em setembro). Esperemos que a atuação não atrase 25 minutos como aconteceu no passado fim-de-semana em Barcelona. Também PJ Harvey (20h45), que passou pelo Parque da Cidade em 2016, e SZA (23h40), uma estreia em solo nacional, atuam no palco Porto., desta feita no dia 6 de junho. Ambas espelham a visão que norteia a curadoria deste festival, nascido há 23 anos no coração da Catalunha: a matriz indie rock que lhe corre no sangue e a preocupação de espelhar “tudo o que o universo da música produz na atualidade”, diz Barreiro. “Há artistas como a PJ Harvey ou o Nick Cave que simbolizam o Primavera Sound, mas virar costas à atualidade não seria uma estratégia vencedora. Queremos ser sempre um festival de música relevante”.



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