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A nova moda de cobrar para aquecer (e dividir) comida. “As pessoas não percebem o custo de um restaurante” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 6, 2023


Poderia ter sido um jantar normal, não fosse a surpresa que a conta trazia no fim. “Um prato vazio para dividir: 1,5€”. O “brinde” saiu a Nuno Fernandes na churrasqueira Sol Nascente, em Albufeira, que por achar os preços baixos e estar acompanhado pelos filhos acabou por não questionar a “taxa”. Num setor que se diz esmagado pela subida dos custos, estas comissões são cada vez mais frequentes. Seja pelo prato extra para dividir a dose ou por aquecer uma sanduíche, as taxas de serviço vieram para ficar no menu de quem vai comer fora.

Foto: DR

Quem frequenta a pastelaria Rebuçado, em Loures, já não é apanhado de surpresa quando na conta de um lanche que inclui um croissant prensado surge uma taxa de 45 cêntimos. O estabelecimento adotou a prática “há alguns anos”, conta ao Observador o gerente Nuno Costa. E diz que nunca um cliente se queixou. “Era muita coisa a vir para trás para prensar, e isso tem um custo, porque é um serviço”, defende. “É preciso ligar a tostadeira de propósito para prensar um croissant. O que significa um custo acrescido. Uma coisa é uma tosta mista ou uma torrada”, cujo preço é constituído a pensar no aquecimento. Com uma sandes ou um croissant que levam “uma entaladela” não é bem assim. “Ainda por cima a energia é uma das coisas mais caras”, sublinha. Garante que na zona não é o único que o faz. “Conheço várias casas que cobram pelo mesmo”.

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