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“Estão gradualmente a ganhar terreno” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 7, 2023

A contraofensiva ucraniana, que começou no início do junho, parece estar a resultar, principalmente na frente sul. Pelo menos esta é a convicção de vários líderes do Ocidente, que têm elogiado as recentes ações das tropas da Ucrânia, afastando por completo a ideia de lentidão e de erros estratégicos.

Ao início da manhã, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que as tropas ucranianas estão a “exceder as expectativas”. “Estão a fazer progressos, talvez não tanto como esperávamos, mas estão gradualmente a ganhar terreno”, afirmou o responsável, que indicou que são conquistados “centenas de metros por por dia”. “Isto significa que quando os ucranianos ganham terreno, os russos perdem-no.”

Da parte da tarde, um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, rejeitou que a contraofensiva ucraniana esteja a ser lenta. “O que claro é que os militares ucranianos estão a fazer um trabalho incrível contra um exército muito maior e devem ser louvados pelos seus esforços.”

Adicionalmente, o porta-voz de Downing Street salientou que a contraofensiva é uma prova “da bravura das forças armadas ucranianas e do apoio que eles receberam de todo o mundo, incluindo a do Reino Unido”.

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Igualmente, a vice porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, deixou esta quinta-feira elogios às ações das tropas de Kiev. “Os ucranianos são extremamente eficazes no campo de batalha. Nós vimos como é que os progressos na contraofensiva estão a ser atingidos”, sinalizou.

Dos Estados Unidos da América (EUA), também o secretário de Estado Antony Blinken frisou os bons resultados da Ucrânia. Lembrando que as tropas de Kiev sabiam que as operações militares “iam ser difíceis”, o chefe da diplomacia norte-americana enfatizou é possível ver “progressos tangíveis nas últimas semanas”.

Numa entrevista à NBC, Antony Blinken referiu que os russos tiveram “muito tempo para preparem-se para a contraofensiva”. “Colocaram minas e fortificações defensivas”, salientou, ressalvando, porém, que os ucranianos estão a “trabalhar” para as combaterem e têm a “determinação” e o “desejo” de reconquistar as localidades perdidas para a Rússia.



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