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Estamos preparados para um sismo como o de Marrocos? Há boas regras, mas também “disparates” — e falta fiscalização – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 9, 2023

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João Guterres lembra-se perfeitamente daquela noite de fevereiro. Tinha cinco anos quando a terra começou a tremer. “Estava no quarto e o meu pai, que também era engenheiro, pegou na minha mãe e no meu irmão e fomos todos para a rua.” Moravam na Avenida 5 de outubro, em Lisboa. Agora, mais de 50 anos depois, João trabalha como engenheiro civil, tal como o pai, e diz não ter dúvidas: caso se repita um sismo como aquele de 1969, com uma magnitude de 7.9 na escala de Richter, aquela será uma das zonas mais afetadas da capital, devido ao tipo de construção.

Os números que chegam de Marrocos, onde um sismo de 6.9 se fez sentir na noite de sexta-feira, impressionam: mais de 1.300 mortos, quase dois mil feridos e 30 réplicas. Números que contrastam com as 13 mortes que se registaram em Portugal, em 1969, muito embora a magnitude tenha sido inferior. “E é preciso lembrar que, por cada grau na escala de Richter, a energia libertada é 33 vezes maior”, lembra o engenheiro João Guterres.

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