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Beatriz matou a irmã e inventou uma história. Todos acreditaram, à exceção da mãe, que sentia que “alguma coisa não estava bem” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 14, 2023

À frente do campo de futebol da Fonte Boa, em Peniche, há um caminho de terra que serve de atalho a Maria do Carmo. Os mais de 70 anos já pedem que evite dar voltas para chegar ao supermercado e, por isso, faz aquele percurso praticamente todos os dias. Quando caminha, do lado esquerdo só há terra, silvas, madeiras e panos que já não têm utilidade. E os olhos já estão tão habituados a ver sempre o mesmo cenário, já que a atenção se dirige para outros pensamentos. O último fim de semana não foi exceção. Passou por ali e entre as pessoas que encontrou estava Beatriz Pereira, de 16 anos. “Andava a passear o cão”, conta Maria do Carmo. “Nunca, nunca reparei que ali estava uma cova e que a Lara estava ali enterrada. Nós estávamos aqui ao lado e não demos por nada”, acrescentou.

No dia em que Maria do Carmo viu Beatriz a passear o bulldog francês, de pelo negro, o mistério do desaparecimento da sua irmã, Lara Pareira, de 19 anos, ainda não tinha sido desvendado pela Polícia Judiciária. “Ela também não era de grandes palavras, era uma miúda muito tranquila, muito amável, sempre caladinha no seu canto”, diz outra das vizinhas, que preferiu não ser identificada, sobre Beatriz, que está agora detida e será presente a tribunal para primeiro interrogatório esta sexta-feira, por suspeitas do crime de homicídio qualificado e de profanação de cadáver.

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