O número de palestinianos mortos em Gaza desde o início da ofensiva israelita, em outubro, subiu para mais de 25 mil, informou este domingo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita Hamas.
A fonte divulgou o balanço após ter afirmado que “a ocupação israelita cometeu 15 massacres contra famílias em Gaza, causando 178 mortos e 293 feridos, durante as últimas 24 horas”.
O Ministério da Saúde de Gaza elevou para 25.105 o número de mortos provocados pelos bombardeamentos israelitas no enclave desde 07 de outubro, em represália ao ataque do Hamas a comunidades israelitas no sul do país.
De acordo com o último balanço das autoridades sanitárias do Hamas, 62.681 pessoas ficaram feridas desde o início dos bombardeamentos, que acrescenta mais 178 mortos e 293 feridos em relação à anterior atualização.
A agência noticiosa oficial palestiniana, Wafa, informou que as operações israelitas nas últimas horas se concentraram principalmente na província de Khan Younis, no centro-sul da Faixa de Gaza, bem como nos arredores da cidade de Gaza, no centro do enclave.
Entretanto, o exército israelita confirmou as operações no centro da Faixa de Gaza, nomeadamente num edifício da zona onde “vários operacionais” das milícias do Hamas “se preparavam para emboscar as tropas” envolvidas na operação terrestre em Gaza.
O exército confirmou igualmente a morte de “numerosos” operacionais do Hamas durante as operações no sul de Gaza entre a Força Aérea israelita e os atiradores das Brigadas de Comandos.
Por último, o exército de Israel anunciou igualmente que 15 milicianos do Hamas foram mortos em combates de rua nos bairros de Daraj e Tufa, na cidade de Gaza.
Foi igualmente confirmada a morte de um reservista israelita no sul da Faixa de Gaza no dia 19 de janeiro, elevando para 195 o número de militares israelitas mortos desde o início da operação terrestre no enclave palestiniano.