• Sáb. Mai 4th, 2024

“Fiz a transição da forma mais democrática possível. Não vou aceitar um tacho” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Abr 24, 2024

Em atualização

Sebastião Bugalho, cabeça de lista da Aliança Democrática às eleições europeias, reconheceu, em entrevista à SIC Notícias, que “não foi uma escolha simples” aceitar o convite, mas também admitiu que “não é fácil dizer que não quando o primeiro-ministro liga e diz ‘quero que seja o nosso homem na Europa’”.

Confrontado com o facto de passar de jornalista e comentador para dar a cara por uma candidatura às eleições ao Parlamento Europeu, garantiu que não aceitou um “tacho”, já que será “sujeito ao escrutínio” do voto, considerando que fez a “transição da forma mais democrática possível”.

Não nega que foi tendo outros convites para um regresso à política, depois de ter sido candidato nas listas de Assunção Cristas, como independente, à Câmara Municipal de Lisboa. Porém não tem dúvidas de que agora é diferente, nomeadamente por estar “há nove anos no espaço público a ser escrutinado”.

“Não estou a ir para um gabinete num Governo, não estou a aceitar ser ministro, não estou a aceitar responsabilidades políticas sem ir a votos. Eu escolhi fazer essa transição [de jornalista/comentador para político] da forma mais democrática possível, que é indo a votos, sujeitando-me a um escrutínio ainda maior, encabeçando uma equipa de um partido fundador da democracia. Não vou aceitar um tacho, não vou para uma empresa pública, não vou ser ministro sem os portugueses terem uma coisa a dizer”, justificou o cabeça de lista da AD às eleições europeias.

Ainda relativamente a Rui Moreira e ao facto de o presidente da câmara do Porto ter recusado ser o número dois da lista, quando era um dos nomes mais falados para a encabeçar, Sebastião Bugalho sublinhou que não esteve envolvido no processo e “teria todo o gosto em estar ao lado dele”. Ainda assim, fez notar que “se não estivesse confortável” com a circunstância “não teria dito que sim”.

Já numa curta entrevista ao Expresso, questionado sobre as ambições políticas, garantiu que, neste momento, não se vê como primeiro-ministro ou líder de um partido: “Sou muito jovem, tenho muito que aprender e é sempre perigoso dar respostas definitivas. Mas não olho para mim, neste momento, como alguém com perfil de chefe de Executivo ou chefe partidário.”

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *