Pedro Chagas Freitas não nega que “as próprias pessoas da editora demonstraram receio” em apostar num livro “disruptivo, arriscado, perigoso”. Mas o já então autor de 19 livros publicados sabia que este era aquele que “melhor o representava na altura” e que, para apostar no seu “primeiro livro de grande distribuição”, que os seus leitores pudessem encontrar facilmente e com que se pudessem identificar, “tinha de ser aquele”, afirma o escritor.
Ao Observador, o autor vimaranense descreve-se como alguém que “sempre se interessou por ver o mundo ao contrário”, tentando perceber “quem somos por detrás da máscara que todos os dias usamos”, afirmando que foi essa ideia que procurou explorar em “Prometo Falhar”, a ideia de que “o erro é o encontro connosco”, acrescenta.