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“Tenho um certo amargo de boca” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Abr 26, 2024

O antigo chefe da delegação do PS no Parlamento Europeu e ex-ministro da Saúde, Manuel Pizarro, deixa reparos à forma como a lista do PS para as eleições europeias de 9 de junho foi construída. Num programa de debate na Rádio Observador, Pizarro manifesta “um certo amargo de boca” pela exclusão dos atuais eurodeputados das listas do PS.

O antigo parlamentar europeu começa por dizer que a forma como a lista foi construída é uma opção que “aceita” e que “foi sufragada por larga maioria na Comissão Política Nacional” e vinca até que “a lista do PS é muito qualificada“, citando os nomes de Marta Temido, Ana Catarina Mendes e Francisco Assis, mas logo acrescenta que “deixa algum amargo de boca” a exclusão de todos os atuais eurodeputados.

Manuel Pizarro recorda que foi “membro desta delegação no Parlamento Europeu” e que só deixou de o ser para desempenhar funções de ministro da Saúde mas que deixa “um certo amargo de boca que a experiência e qualidade dos eurodeputados que representaram o PS não venham a ser aproveitadas no futuro”, antecipando que “estas pessoas encontrem outras formas de continuar a participar na vida cívica e no processo de construção europeu”.

[Ouça aqui o Tira Teimas da Rádio Observador]

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O atual deputado socialista participou no programa Tira Teimas na Rádio Observador, com o ex-deputado do PSD, Nuno Encarnação e também nesse espaço elogiou a sugestão do presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco, de ouvir a Procuradora Geral da República no Parlamento.

Para Manuel Pizarro, “vivemos o mais ruidoso silêncio da vida política portuguesa que é o da Procuradoria Geral da República, fingindo que nada se passa em relação a uma investigação que teve uma consequência política significativa”. Salientando que não se quer “imiscuir no Ministério Público”, acrescenta que “a Procuradoria, num estado democrático deve explicações aos portugueses e não se deve refugiar num estado de impunidade“.

Para o ex-ministro do Governo de António Costa, “o que os juízes desembargadores disseram é absolutamente arrasador e merece um esclarecimento”, que deve assim ser prestado, por exemplo, na Assembleia da República, como sugeriu José Pedro Aguiar Branco.



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