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“Temos de ter condições, já este verão, para ter respostas diferentes” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mai 5, 2024

A ministra da Saúde assumiu este domingo a necessidade de no próximo verão haver respostas diferentes ao nível das urgências pediátricas. Disse também que a nova unidade de partos do Hospital de Santa Maria “terá sido o maior de todos os investimentos a nível nacional” e que “o Governo tem de assumir responsabilidades objtetivas” para criar condições para que os profissionais de saúde queiram fazer ficar no SNS.

Ana Paula Martins falou aos jornalistas no Porto, na inauguração da requalificação do Serviço de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia da Unidade Local de Saúde de São João, no âmbito do Dia da Mãe e do Dia Internacional da Parteira, a ministra abordou os problemas nas respostas na área das urgências pediátricas.

Sobre o futuro dos serviços de urgência hospitalares no próximo verão, Ana Paula Martins reiterou a necessidade de “trabalhar com a atual Direção Executiva [do SNS] e com a próxima Direção Executiva para que se faça esta transição, em termos de gestão, da forma mais eficaz, mais adequada”.

“Temos de ter condições, já neste verão, para ter respostas diferentes e é isso que o Governo tem como prioridade máxima, além do Plano de Emergência que responde, também, a outras coisas. Não queremos continuar a ter em Lisboa e Vale do Tejo e na península de Setúbal as nossas mulheres grávidas que não sabem onde podem ir ter o seu bebé”, disse a governante.

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Questionada se a reabertura do apoio aos partos em junho, do Hospital Santa Maria, pode gerar alívio numa região muito complicada ou se a saída de tantos profissionais pode boicotar esse objetivo, Ana Paula Martins disse que a “saída dos profissionais não é por boicote, mas por muitas razões, e muitas vezes porque não sentem ter ali o seu projeto de vida”. A ministra acrescentou que “o Governo tem de assumir responsabilidades objetivas para criar essas condições”.

Ana Paula Martins diz que a requalificação do bloco de partos deste hospital “terá sido o maior de todos os investimentos a nível nacional” e que esta reestruturação “foi desenhada” para ser “uma das maiores maternidades do país”.

Ana Paula Martins destacou duas prioridades. “Que quem está em casa, se tiver um problema cardíaco, tenha uma urgência que pode atender; e se tiver um bebé ou uma criança, saiba onde ir e tenha essa porta aberta”, acrescentou a ministra.



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