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A guerra, a crise e vice-versa – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 17, 2023

Admito ter-me expressado mal na minha última crónica acerca da guerra da Ucrânia ao falar de «tudo» sem ser «claro». Retomo o tema incidindo, desta vez, sobre a relação entre a crescente crise económico-financeira mundial e o andamento da guerra movida pela Rússia contra a Ucrânia. O objectivo é prever o tema mais silenciado até aqui, ou seja, a hipótese de um eventual termo da guerra dentro de um prazo mais curto do que se poderia imaginar há pouco tempo.

Com efeito, são muito poucos os comentadores habilitados que têm correlacionado a guerra com a crise da inflação e da quebra produtiva, e vice-versa, seja qual fôr o lado da contenda. Entre nós, desde logo, há muito pouca ou nenhuma consciência pública dessa informação decisiva. Referir-me-ei, pois, à imprensa norte-americana que é a única que vejo comentar a relação entre o desencadeamento da guerra e a dependência da vida financeira e económica mundial. Com efeito, a taxa de inflação média anual não tem parado desde então, como se vê pela recente revisão em alta do BCE. O protesto do governo socialista para «sacudir água do capote» é irrisório.

Simultaneamente, não deixamos de verificar os comentário do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o qual continua também a fazer declarações generalistas ultrapassadas pelo tempo e pela evolução da guerra. Na realidade, só sabemos que esta não terminou porque a NATO, isto é, os USA, têm fornecido enormes meios de defesa e combate à Ucrânia contra a Rússia, mas praticamente sem entrar no território russo, antes pelo contrário.

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