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a gentileza infinita do Conjunto Corona – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 30, 2023

Um palco sombrio. Dois caixões, ao alto, arremessados ao centro, dispostos paralelamente. Há teclas disfarçadas de tons escuros daquele lugar que não via um raio de luz, a não ser da porta de entrada que distanciava quem chegava para ver as sessões de concertos. Um pelas 21h e outro pelas 23h. Ao longe ouve-se Gondomar. Repete-se em uníssono “Gondomar, Gondomar, Gondomar”. Passa-se a primeira porta, a segunda, e estas palavras ficam ainda mais claras. Os decibéis alteram-se. Sobem. E é aqui que não há margem para dúvidas: o Conjunto Corona subiu ao palco.

Volvido um ano desde a última vez que se encontraram com o público, no Festival Paredes de Coura, em 2022, Db e Logos (Edgar Correia) regressaram a uma das casas em que tocaram pela primeira vez, em 2014. Quase uma década passada, não contiveram o que ali vinham trazer: uma nova estética, novas sonoridades e uma nova face de Corona que começa quando esta personagem decide ir à bruxa. Depois de cruzar superstições, com o lançamento a assinalado a 13 de outubro, o Musicbox entregou-se a ESTILVS MISTICVS.

Faltavam cerca de três horas para a primeira sessão quando as portas da frente do Musicbox se abriram. Os artistas coordenam-se para jantar depois de um soundcheck e de uma preparação pouco menos intensa do que viria a ser em palco. Não faltou muito para que a fila à porta do bar se começasse a formar. A expetativa era alta e entre o burburinho que se fazia ouvir na plateia, cantarolar um e outro refrão do G de Gandim era quase uma despedida para o que se seguia.

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