A direção social-democrata não abre o jogo sobre uma eventual coligação pré-eleitoral para enfrentar as próximas legislativas. Ainda assim, a hipótese de uma aliança nos moldes tradicionais com o CDS parece não colher a preferência do núcleo duro de Luís Montenegro, que vai entendendo que é preciso um sinal mais forte para construir uma verdadeira frente alternativa. A existir uma coligação, o PSD quererá contar com figuras independentes ligadas à sociedade civil e a um espaço político que vá do centro-esquerda à direita moderada.
De resto, isso mesmo é sugerido nos critérios para a elaboração de listas de candidatos a deputados aprovados esta quarta-feira na Comissão Política Nacional do PSD. No documento a que o Observador teve acesso, pode ler-se que os sociais-democratas estão apostados na “inclusão de personalidades militantes e independentes com reconhecida competência, mérito pessoal, político ou profissional”.
Além disso, no documento a que o Observador teve acesso, diz-se ainda que o PSD vai “contemplar uma composição equilibrada do grupo parlamentar, de modo a que do seu conjunto resulte uma diversificada competência política e preparação técnica multidisciplinar, que abranja as diferentes áreas de especialização setorial do Parlamento”, com adequada “renovação pessoal e geracional”.
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