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um realizador à procura de “um outro cinema” com uma família tipicamente portuguesa – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 13, 2023

Quando o Observador esteve, este ano, por Cannes, deu de caras com um jovem realizador português numa das secções do Marché du Film, onde a indústria do cinema aproveita para fazer os melhores negócios do ano. Era António Sequeira, um jovem realizador português que andava à procura de financiamento para terminar o seu Autumn, depois de um punhado de curtas-metragens que foram fazendo um percurso interessante para um rapaz de 28 anos que andou a estudar em Londres.

Passaram-se alguns meses e, de novo, António Sequeira surgiu nas sessões de pitch do Fest, em Espinho, porque a sua história sobre uma família de Baião que vê o filho emigrar e, a partir daí, se vai descosendo individualmente (entre aquilo que vão ser sem uma das suas peças centrais e aquilo que não foram), ainda precisava de uma ajuda monetária na pós-produção. No final de novembro, Autumn, que é, na verdade, A Minha Casinha, atravessou o Atlântico para ser premiado pelo público no Festival de Cinema de Austin, nos Estados Unidos da América. Agora, estreia-se nas salas portuguesas (esta quinta-feira, 14 de dezembro).

“Esta é a minha tentativa de regressar a casa e ver se consigo fazer cinema cá”, confessa-nos, depois de ter sido sistematicamente recusado pelo Instituto de Cinema e Audiovisual para os apoios. Será que o seu melodrama totalmente nacional conseguirá romper a tradicional falta de espectadores em 2023, só alcançada por Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó, com mais de 110 mil espectadores?

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